segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Enquete de pobre





Estou com uma vontade de fazer uma enquete, dessas que nenhum outro site vai fazer. Mas como os recursos tecnológicos do Barbas de Molho são limitados (agora, espera para ver em fevereiro), vamos ter que fazer do jeito manual. E para a enquete ficar mais de “pobre” ainda, vamos contar o dinheiro alheio.

A pergunta vai ser a seguinte:

“Na sua opinião, qual veículo de comunicação de Sinop recebeu mais dinheiro da prefeitura?”

É uma pergunta simples e direta. Ao leitor do Barbas, peço que deixe o nome do veículo como comentário, e assine com um pseudônimo qualquer.

Algumas sugestões:
Jornal Capital
Diário Regional
Celeiro do Norte
TV Capital
TV Cidade (Dorner)
TV Centro América
TV Band
TV do Mauri (qual é o nome mesmo?)
Só Noticias
Noticias Virtuais
Nortão Notícias
Meridional FM
Rádio Hits
Meridional AM
Rádio Band

Se for outro da lista, não tem problema. Tentem se lembrar de onde viram propagandas da prefeitura, em qual veículo e em qual época. Todos são consumidores de TV, rádio, site e jornal (tá, jornal talvez não), então nada mais justo do que vocês avaliarem para onde foram as “mídias” do município.

O porquê disso


Como não consigo trazer a informação precisa (nem por alto), para publicar aqui, estou chutando. E não é incompetência de jornaleiro preguiçoso no final de ano. Os gastos com a imprensa estão escondidos. Hedvaldo, o Professor Retirante, chegou a pedir por requerimento, mas não teve sucesso e agora apela no MP. Então são 3 opções: Ou a Super Loira lá da promotoria quebra esse sigilo do Góis, ou o próprio Góis tem um acesso de servidor público trabalhando para o povo e manda esse relatório para cá, ou a gente fica instigando.
Eu já comecei
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sábado, 19 de dezembro de 2009

Aviso aos navegantes



Acabei de derrubar o tópico que falava sobre a grana da mídia da prefeitura. E quero explicar porque. Algum anônimo postou um comentário chamando meio mundo de grileiro. Sem qualquer tipo de embasamento, apenas por opinião. Eu até entendo, mas a justiça não. Como o blog não tem receita ou patrocinadores, é algo caseiro, não tem como eu tirar do meu mísero salário de jornalista para pagar ação indenizatória à pessoas pública. Sim, porque aquele comentário dava processo de certeza.

Então a partir de agora botei uma trava no sistema. Não queria fazer isso, mas pretendo evitar o vuco-vuco e uma eventual visita extensa ao Ferrugem. Como não me dou bem em lugares pequenos e fechados, a partir de agora todos os comentários terão que ter autorização para liberar. Na prática não muda muito, já que sou eu que decido.

Gostaram? Eu também não, mas é assim que as coisas funcionam. Por causa da bocabertice de uns todos pagam. Ser crítico não tem nada haver com ser mentiroso...

Na segunda o tópico apagado volta, sem prejuízos...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Várias formas de contar uma história


Quero pedir a ajuda dos catedráticos leitores do Barbas de Molho. Algo desagradável aconteceu na última semana e preciso de opiniões externas para tirar uma conclusão. O que vou pedir é simples: quero que leiam a matéria abaixo, que não foi publicada em lugar nenhum (pelo menos não desse jeito), e que respondam para que lado ela pende. Deixe o comentário se acha que puxa o saco e idolatra o JC, ou se a brasa vai para a sardinha do Leitão, Sr. Burns e companhia limitada, ofendendo o prefeito. Dê seu veredicto.


Maratona jurídica de JC não acabou
Celeuma:
Prefeito passará a maior parte do mandato se defendendo

Jamerson Miléski

O julgamento do TRE/MT (Tribunal Regional Eleitoral), da última quarta-feira (9), devolveu o mandato ao prefeito de Sinop Juarez Costa (PMDB). Mas a extinção da sentença inicial que cassou Juarez, não significa que a maratona na justiça eleitoral acabou. Juarez deve passar a maior tempo do seu mandato se defendendo na justiça para se manter no cargo de prefeito.


Durante quase um ano do seu mandato, Juarez esteve cassado, governando por força de liminar. Com o embargo de declaração, aprovado pelo TRE, anulou a sentença de primeira instância extinguindo a cassação. Mas esse não é o fim da sina.


O advogado da coligação do candidato Paulo Fiúza (PV), já anunciou que vai recorrer. A partir da publicação do acórdão os advogados tem 3 dias para apresentar o recurso, que será julgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Possivelmente, o processo só será encaminhado para o TSE em 2010, devido ao recesso. Se for aceito tramita durante 6 à 12 meses até ser julgado. Se o recurso for aprovado, Juarez volta a estar cassado.


Se o apelo for derrubado pelo TSE, o processo volta a origem. Terá que ser julgado em primeira instância, em Sinop, por outro juiz que não seja João Manoel Guerra, que proferiu a sentença inicial, que foi embargada. O processo passa por um outro julgamento porque o TRE não descartou as acusações de abuso de poder econômico e compra de voto, mas sim o mérito do juiz.


O julgamento, que provavelmente será feito pelo juiz Mário Machado, pode demorar mais uns 6 meses. Independente do resultado, pode haver um novo recurso, no TRE, e outro posterior no TSE. Se os períodos de resposta forem os mesmos, Juarez encerra a maratona jurídica em 2013, ou seja, quando seu mandato já estiver encerrado.

JC pede reconhecimento
Na entrevista coletiva depois do julgamento do TRE, Juarez disse que seus adversários precisam reconhecer a sua vitória, que foi nas urnas e na justiça, e o deixe governar. A declaração do prefeito foi para que não hajam novos recursos. Isso não vai acontecer.


Nossa redação entrou em contato com o advogado da coligação adversária, Marco Aurélio Fagundes, que confirmou a apresentação do recurso. O argumento do advogado é de que existem provas sólidas de que houve irregularidade na eleição de Juarez, que a coligação não pode simplesmente aceitar. “Mesmo que não apresentássemos mais recursos, certamente o Ministério Público apresentaria, porque pediu a condenação do prefeito nos dois pareceres que emitiu”, afirma Fagundes.


Para o advogado o resultado no TRE já era esperado, pois se tratava de uma decisão política.
Juarez não quer novos processos. Disse que passou um ano governando sem saber se no dia seguinte continuaria prefeito. Essa aflição ele quer evitar daqui para frente.


O prefeito ainda terá suas contas julgadas pelo TRE na segunda-feira (14). É, também um recurso. As contas de Juarez foram reprovadas na primeira instância. No entanto, a reprovação das contas não gera a cassação do mandato.

Argumentos

Do lado Fiúza

Sua defesa afirma que o processo montado contra Juarez tem provas de que houve compra de votos e abuso de poder econômico, e que portanto o fato é evidente, robusto. Fagundes cita os vales combustíveis, as fotografias e vídeos de pessoas abastecendo, as provas testemunhais e as análises periciais. Todos esses elementos estão no processo inicial, julgado no final do ano passado, antes mesmo de Juarez assumir o mandato.

Do seu lado, Fagundes tem o apoio do Ministério Público, tanto o local quanto do estado, que nas duas situações emitiu o parecer pela condenação de Juarez. E por duas vezes o prefeito foi condenado, em primeira e segunda instância. Só no terceiro recurso, que não julgava o mérito do processo, mas a forma com que o juiz emitiu a sentença, é que Juarez venceu.

Do lado JC
O principal argumento é de que Juarez não precisava comprar a eleição. O pleito havia sido ganho há pelo menos 3 meses antes da votação. As urnas servem de endosso para o prefeito que acumulou 68% dos votos.


Outra afirmação da defesa de Juarez é de que a acusação do processo inicial não se sustenta. As testemunhas são superficiais, com depoimentos que não dão nomes ou datas precisas. Também há desqualificação das provas, ao dizer que os vales apreendidos são de uso comum da ADM (empresa que forneceu), ou seja, não eram exclusivos da campanha de Juarez. Portanto os vales, fotos e imagens podem ser de qualquer outra empresa. “O juiz [João Guerra] deu a sua sentença baseado em fontes fidedignas, que não citou de quem se trata. A justiça não pode operar dessa forma”, argumento Alexandre Pereira, advogado de defesa do prefeito.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Previsões para 2009



Desde que a coluna no impresso foi extinta e “nos” mudamos para esse blog, estou tentando fechar o contrato com a Madame Zoraide, a antiga cartomante do Barbas de Molho. Depois de argumentações, chantagens e propostas indecentes, Zoraide aceitou. Então seja bem vinda Madame.

Zoraide volta e inicia as previsões para 2009. Enquanto todo mundo já está enterrando o “velho” e pensando em 2010, nossa cartomante-vidente-mãe-de-santo, pré-anuncia o que ainda vai acontecer nesse ano.


Usando a milenar técnica de leitura do casco da pata de um suíno jovem, Zoraide teve uma visão. Os dedos do membro já sem vida se mexiam de forma inquieta, como se o bicho esperneasse, esboçando vida.


Leigo, pouco entendo desses rituais quando assisto. Mas Zoraide é pedagógica e me explica com atenção. Segundo a cartomante, nos próximos dias acontecerá uma grande polêmica na cidade. Alguém que estava no poder mas já se foi, aparecerá com um relatório, uma espécie de dossiê, apontando falhas da atual administração. O documento será montado com cuidado, com a ajuda de especialistas e pessoas que ainda estão no poder, herança do tempo passado cultivadas estrategicamente. Com esse catálogo das mancadas de JC, esse espírito vai procurar a imprensa e com isso tentar reviver (e ser lembrado até outubro de 2010).


Zoraide vai além. A cartomante diz que os dedos se movimentando indicam os lugares que serão fuçados. Para quem nunca contou, um porco tem 4 dedos, independente se é macho, fêmea, cachaço ou leitão.

Começando pelos da frente, que são maiores. O primeiro dedo é referente ao Hospital Municipal. Será um dos principais assuntos do Relatório anti-JC. A promessa é de que apareçam documentos mostrando que era possível ter colocado o hospital para funcionar em bem menos tempo.

O segundo assunto do dossiê será o esgoto. A briga do passado será retomada só que agora com uma nova versão, invertendo os papéis de acusado e acusador. A principal pergunta será:
“- Se JC conseguiu baixar o custo de R$ 51 milhões para R$ 34 milhões para o projeto de esgoto que previa atender 40% do município, porque não pegou o dinheiro todo do BNDES e fez logo 100%?”.

O terceiro dedo diz respeito ao centro de eventos, inaugurado mas até agora não foi aberto. E por fim o relatório “pé de porco” encerra com a merenda escolar e supostos demonstrativos de que o fim da terceirização não gerou economia e transformou a merenda em ração alimentar (esse assunto eu vou trabalhar mais pra frente).

E será com essa esperneada de final de ano que 2009 encerra, dando início a um lindo 2010, cheio de ataques políticos e confrontos partidários, priorizando sempre a eleição e a aniquilação dos grupos rivais. Ou seja, tudo na mesma paz de sempre.

Nota: ao homem do pé de porco, se preferir, o Barbas de Molho gostaria de ser o primeiro a receber o relatório. Mas se for para a Band, lembra de dar o crédito

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Questão de interpretação


Gosto muito de filosofia e como tal um dos pensadores mais difíceis de interpretar é Nietzsche (tem que pegar o nome do cara no Google para escrever direito). Entre suas obras está “Para Além do Bem e do Mal”, um título forte, que me fez lembrar do Imperador de Sinop. Por que? Eu explico!

A analogia não veio de graça. Nas últimas duas semanas tenho escutado de diferentes pessoas ligadas a política (e seria covardia citá-las), a seguinte frase:

“Já está tudo certo lá em Cuiabá”.

A afirmativa se refere ao processo que JC responde por escambo, quando trocou gasolina por voto. O teor da retórica é de que, relativo a decisão está “tudo certo”.

Certo como? Não quero buscar a etimologia da palavra, mas dizer que até agora o que a turma do JC tem é “errado”. Errou na campanha, falhou no processo anterior e agora está perdendo novamente por 3 votos a 2. Isso é certo?

Talvez seja só drama, e tudo se reverta. Mas se isso acontecer, foi pré-anunciado. “Estava tudo certo”, como dizem pelos cantos. Imaginar que houve um “acerto” coloca JC acima do bem ou do mal, um prefeito glorificado que continua no cargo mesmo cassado, atuando com franca liberdade e sendo amado pelo povão. Desculpe Imperador, mas, dessa forma, ou és santo ou traidor.

Se o “tudo certo” era um processo judicial bem montado, seguindo as premissas da lei, amém! Agora, e se o “tudo certo” foi a famosa mala?

Isso me lembra outro pensador, que também está na cabeceira. Maquiavel afirmava em suas teorias que “os fins justificam os meios”, embora nunca tenha escrito essa frase, nesse formato. Significa, em suma, que o príncipe pode usar de qualquer mecanismo para atingir o seu projeto final. Por exemplo: Digamos que eu seja deputado e sonhe uma Sinop Melhor... valeria de tudo, qualquer coisa mesmo, para me eleger prefeito. Mesmo que tivesse que apelar para as práticas rasas e indecentes das velhas raposas da política. Afinal, tudo mudaria quando eu chegasse ao poder.

Essa é a teoria de Maquiavel... na verdade funciona mais como uma leitura dos líderes, desde o século 17. E pelo visto nunca esteve tão atual...
Mas fiquem todos tranqüilos, afinal, “está tudo certo”...
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Quanto custa ser cidadão sinopense?


Ganhar um papel bonito com o brasão do município e assinatura do presidente já foi um símbolo de pioneirismo e serviços prestados para a população de Sinop. O título de cidadão sinopense era uma honraria que distinguia nossos heróis do resto, da vala comum.

Os anos passam, as pessoas envelhecem, os líderes são substituídos e os valores mudam. É um ciclo da sociedade. Antes era heróico derrubar a floresta, batalhar pelo linhão, ser deputado e comandar uma entidade de classe. Hoje basta colocar em Sinop algo que custa bem caro.

Falo isso com referência as duas últimas indicações para receber o tal título. A primeira foi no dia da entrega do Caveirão Amarelo, para apagar o fogo do aeroporto. JC, anfitrião da festa, pediu um título de cidadão para Saito, um japonês da aeronáutica que atende por uma patente de doce típico nos aniversários infantis. Por quê? Bom, segundo o homem do dedo em riste, Saito foi determinante para que Sinop conseguisse o caminhão. A argumentação do prefeito falou ainda que se a prefeitura tivesse que pagar, desembolsaria R$ 1,2 milhão.

A outra indicação recente de “título de cidadão” foi feita pelo próprio que assina o papel timbrado. Mauro Gralhacia quer tornar sinopense os diretores da Toya Martins e da Modelar. Você conhece esses? (Eu nunca vou esquecer).

As duas empresas vão construir 5 torres de apartamentos próximo a faculdade. Como pretendem gastar R$ 30 milhões no empreendimento, já dá cota para dois títulos de cidadão. De brinde! Nem precisa morar aqui.

Esses são os novos heróis de Sinop: um militar que, ou está cumprindo com sua obrigação ou está sendo manipulado pela classe política... e dois empresários, com sedes em outras cidades, que acharam uma mina de ouro que estava sendo explorada tranquilamente pelos “garimpeiros” locais.

Nenhum dos dois fez favor algum para Sinop. Muito menos heroísmo. Um cumpriu sua obrigação e o outro está ganhando dinheiro, que é também, a sua “obrigação” como empresário.

Estamos carentes de heróis, e na falta deles elegemos qualquer um como referência...

O Tribunal é Eleitoral

Hoje, 7 senhores de capa preta se reúnem ao por do sol para decretar o fim ou a libertação de um homem. Calma! Não se trata de nenhum ritual escabroso. Estou falando da sessão do tribunal eleitoral. Faltam dois votos para definir se JC fica na prefeitura ou se encerra seu mandato.
Mas a questão não é essa. JC é peixe pequeno e como tal pouco importa se continua brincando de prefeito ou não. Digo que nosso imperador é um alevino porque não figura como candidato para 2010.

O que será votado hoje é o plano político do PMDB para o próximo pleito. Pense em um jogo de xadrez, entre o conde Silval e o maestro da Assembléia. A cria de Matupá representa a continuidade do atual grupo do governo, mas seu principal rótulo é o Nortão. Silval é o interiorano e por isso JC é a sua rainha. Como prefeito da maior cidade do Norte, nosso imperador se torna a peça mais importante do tabuleiro político de Silval. E também a que mais ameaça o adversário, o calvo de Juara (made in Nortão).

Entenderam? Não se trata de uma briga entre JC e Fiúza. Isso foi lá no início. Agora é uma questão de Silval ou Riva. Ou, se preferir ampliar o quadro, de Botinudos contra Tucanos.
Quando há interesses dessa magnitude em jogo, outras questões perdem a importância. Por exemplo, ninguém mais quer saber se houve ou não crime eleitoral, se as infrações influenciaram nos resultados ou como Sinop vai proceder perdendo o seu prefeito. Essas questões ficam para depois, ou para nunca. O importante nesse momento é apartar e marcar o rebanho de 70 mil eleitores.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Atualiza esse blog, P*!


Quanta gente me falou essa frase nessa semana que passou. Não sei por que mais me sinto cobrado. É como se o chefe estivesse mandando eu escrever. Isso é bem estranho. Obrigado ou não, vou dar algumas explicações para quem ainda insiste em acessar.

O motivo das não atualizações não tem nada haver com boicote ou censura. Pelo menos não dessa vez. O Blog do Barbas de Molho está firme. O problema é a falta de tempo do seu autor. Como todos sabem, eu continuo trabalhando no Jornal Capital, que é onde ganho meu pão. E as vezes os empregos nos sugam. Normal...

Além da jornada de 8h diárias de trabalho, tem mais 4h de faculdade. Como dá para perceber estou seguindo a orientação do Jonas, Brucutu da Gleba, que mandou eu me qualificar. E final de semestre para universitário é assim mesmo: provas, trabalhos e pouco tempo.

Resumo da ópera: não tive como atualizar porque costumo fazer isso nas horas de folga. E como dá para ver, não tive muitas.

A boa notícia é que na quarta-feira retomo isso aqui com todo o ânimo. Comprei o domínio http://www.barbasdemolho.com.br/ e em janeiro lanço o novo layout. Vai ficar o bicho!

Valeu pela força de todos.

Ps: O pessoal da Câmara tem que parar de fazer bolão para adivinhar o que vai entrar no Barbas e começar a trabalhar... povo folgado! Parece até funcionário público.


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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Ninguém tem paciência comigo!



Não deu para o secretário Avenida. Ele é a primeira baixa do staff do JC, ou seja, o bolão dos secretários tem 1.732 vencedores. Outros 25 apostavam no Tadeu, uns 10 no Rogério e 1 no Saco de Lima (Esse era meu voto). Como dá para perceber, era o palpite mais óbvio.

Eu tive um estalo na coletiva que o secretário deu na quinta-feira, dois dias antes do despejo. O sósia do Kiko fez um discurso que no fundo parecia uma despedida. Falava de suas vontades e esforços, pedia ajuda da imprensa, e o quanto estava sendo desconfortável para ele as críticas. Não agüentou e pulo do barco.

Na coisa pública é assim. Se você não pode dar uma resposta com investimento, para melhorar, alguém é demitido. Não resolve, mas é uma resposta. Quem vai assumir é o Kinoshita, que é médico. JC ficará de bem com os homens de branco e a pressão dará um folga.

É claro que existem os prejuízos políticos. O japonês não vai conversar com os vereadores como o Kiko fazia. Mas e daí? Kinoshita é amigo do 45, e as críticas da oposição, pelo menos, devem ser mais brandas. Se não der certo, troca.


Meus parabéns ou meus pêsames?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O livro do Conhecimento (3)




Problemas na equipe de letrados do Barbas de Molho atrasaram a 3ª edição do Dicionário do Legislativo. Mas aqui estão os verbetes da sessão de segunda-feira (16/11). E chega de “blá-blá-blá”.

Apartei: Verbo. Ato de separar uma briga entre um colega vereador e o microfone da tribuna. Ex: “Eu apartei o vereador”Jonas Brucutu da Gleba.

Lébras: Um bando de mudinhos cantando com as luvas brancas. Ex: “Quero cumprimentar o pessoal do Coral de Lébras”Bispo, com a colaboração do assessor, que precisa de caligrafia.

Dengoso: Aquele que foi picado pelo mosquito e faz corpo mole. Ex: “Esses dias o Remídio estava bem dengoso”Mulher do Pedro Mendes.

Enrola-trouxa: Todo cidadão que possui título de eleitor. Ex: “...Pararmos com discurso de enrola-trouxa” – Professor Retirante.

Verdade: Conjunto de declarações que você gostaria de ouvir seu opositor dizendo. Ex:
Eu nunca vi o deputado falar tanta verdade na vida de como nessa semana na tribuna da assembléia”Jonas o Brutucu da Gleba, de novo.

Despeitado: adj. Pessoa ou advogado que tem peito para falar ou escrever o que um vereador não gosta. Ex: “Um camarada despeitado, que tem tempo para escrever bobagem”Jonas Reserva Moral.

Léo: Dono de uma barraquinha de salgado lá no Primaveras, bem freqüentada por políticos. Ex: “Para que o dinheiro público não seja jogado ao Léo”ADDDemir.


Por hoje basta. Mais verbetes na próxima semana.


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Uma questão de Justiça?

A matéria foi publicada no Portal do Terra...


Juiz de MT proíbe blogs de opinar sobre deputado estadual

O juiz da 13ª Vara Civil de Cuiabá, Pedro Sakamoto, determinou que blogueiros não emitam opiniões pessoais contra o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso José Geraldo Riva (PP), sob pena de multa de R$ 1 mil. O magistrado também determinou que o jornalista Enock Cavacante, do blog Página do E, exclua três notícias de seu site, sob pena de multa diária de R$ 500.

A decisão foi contrária também à economista Adriana Vandoni, que mantém o blog Prosa e Política, além dos membros da ONG Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE) e Moral, Vilson Nery, Antonio Cavalcante e Ademar Adams. Na liminar, o juiz afirma que os blogueiros não podem acusar Riva - que tem 92 ações por improbidade administrativa e 17 ações criminais - sem um julgamento definitivo que confirme as denúncias, sem possibilidade de recursos.

Na decisão, o juiz coloca que o deputado estadual é uma personalidade pública do Estado de Mato Grosso e que seria atacado em sua honra e dignidade em razão do exercício, pelos réus, do direito de livre expressão e liberdade de imprensa. "(...) Contudo, devo reconhecer que, em algumas matérias, os réus extrapolaram o direito de informação e agrediram a dignidade do autor por meio de afirmação indevida da prática de crimes sobre os quais ainda não há decisão judicial irrecorrível", diz o magistrado.



Falar bem pode!
Vejo a sobra de uma bruxa que se projeta no Brasil. É a bruxa da dita dura.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Supra Comentários (3)


Até quando o primeiro asfalto de Sinop, a obra da BR-163 (lá de 1989) e o bendito linhão, vão ser mote de campanha? Toda vez que reúnem os tucanos com o pessoal do PFL é a mesma ladainha.

Essas obras foram no século passado. Fundamentais para nosso progresso, mas é parte da história. É como se fossemos comemorar todo o ano de Copa do Mundo aquele gol do Vavá, na final do mundial de 1958, contra a Suécia, que nós deu o primeiro caneco. No futebol isso é saudosismo, e até é saudável. Na política isso se chama desespero por voto.

O político tem mania de falar que fez, que faz e que é o cara. Se orgulha de citar grandes obras e quando não as tem, diz que administra pelo ser humano. Qual ser humano? Esposa, filhos, familiares e quem sabe alguns amigos? Bom, pode ser. Esses para cunho de pesquisa do IBGE são de fato humanos.

As grandes obras são cantadas como suas. Quando alguém na mesa de honra errou os créditos do linhão, achando por engano outro pai para a criança, o dono se manifestou quando chegou sua vez, com aquele bordão: “Essa obra é minha”.

Minha”? Ou melhor, “Sua” Jaime Campos? Quanto vossa excelência (ver Dicionário do Legislativo) investiu do seu bolso nela? Foi financiamento, consórcio ou pagou a vista? E porque tanta benevolência?

Jaime não gastou nada. Se bobear ainda ganhou com isso. Afinal, nos idos de 90 e tantos amarrava-se cachorro com lingüiça por aqui. O Nortão era o final de linha, o faroeste sem leis. Quando Jaime “deu a luz”, quem custeou foram os cofres públicos, dinheiro de impostos que o gestor de a obrigação de aplicar com sapiência e responsabilidade. Não tenho a informação se havia algum programa federal voltado para a expansão da energia elétrica. Hoje tem, é do governo federal e leva luz para qualquer casebre no interior com duas vacas e uma galinha. Se foi esse o caso da época, já que havia o tal contingente populacional, quem pagou foi o governo federal. Se não teve programa, foi o governo do Estado. Ou ainda pode ter sido com a participação da iniciativa privada. Se bem que essa é mais a cara do Maggi. Agora uma coisa eu tenho certeza: o Jaime não foi.

Então pára! Jaime, Julio, Riva, Wilson, Leitão, DDD, JC e outros tantos. Chega de torrar o meu dinheiro no que vocês consideram prioridade e depois ainda cantar vantagem dizendo: “Essa obra é minha”.

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Supra Comentários (2)


Fala do presidente dos tucanos, ex-imperador de Sinop, pré-candidato a federal e prioridade entre o seu grupo (que currículo!), Nilson Leitão:



“A imagem do político está desmoralizada. É todo dia levando pau da imprensa. Um lado compra a imprensa para bater no outro”.


Concordo! Isso aí é verdade.

Supra Comentários


Vou soltar vários pequenos tópicos sobre o que vi, ouvi e especulei no Encontro Suprapartidário entre as gangues dos Campos, do Dante e do Rei das Rádios. Aliança que nasce muito cedo costuma morrer no ninho. Mas vamos imaginar que o cenário se desenrole por ai mesmo.
As opções são boas:

1- A velha raposa da dinastia Campos, com a mais nova raposa tucano do interior como vice. É remeter o Estado ao passado com um toque de new age.

2- O afiado discípulo de Dante, que não calça botina, mas chinelas cuiabanas, e de vice o deputado interurbano, para puxar os votos do Nortão. Falta de experiência mas carisma suficiente para manter o clima enquanto a cúpula do partido governa.

Podem fazer suas escolhas. Independente de quem for eleito, já sinto saudades do Maggi. Não, melhor dizendo, sinto saudades do Dante. Quanto mais no passado, melhor parece.

domingo, 15 de novembro de 2009

A solução dos problemas da saúde



Assisti pelo menos umas 15 reportagens da queda dom muro de Berlin na semana passada. Quando tem uma dada dessas a imprensa nacional chega a torrar a paciência. É a mesma coisa, várias vezes, em todos os canais. Mas essa overdose de conteúdo redundante me deu uma inspiração para resolver o problema de saúde pública de Sinop.

Se a tal parede de concreto conseguiu proteger o comunismo por 28 anos, com certeza vai proteger o P.A pelos 8 anos (prováveis) do JC.

Então vamos levantar um muro em volta de Sinop. Cercar todos os limites do município com tijolo e cimento. Assim teremos uma saúde pública igual a do Canadá.


“Você tá louco Barbas? Fumou Crack?” – Questiona Rozicleysson, o servente de pedreiro que faz parte da nossa equipe.


Pode até ser. Mas a substância que alterou minha percepção não foi a pasta base da cocaína misturada com bicarbonato de sódio. Foram os “Blá-blá-blás” (Ver dicionário do Legislativo).

Em pelo menos 3 entrevistas JC disse que está investindo 25% em saúde, o que considera muito. Entre os choromingos, afirmou que se fosse só para atender a população de Sinop, a saúde seria de primeiro mundo. “Igual a do Canadá”, garantiu.

Como tem acontecido nos últimos dias, tudo que o Imperador do dedo em riste fala dá eco na Câmara. Queria ter essa habilidade para adestrar melhor meus cachorros. E assim foi Gilson Trakinas para a tribuna:

“Se abrir o hospital, a população inteira da região vai vir para Sinop”, profetiozou o vereador do rosto redondo e sorridente.

A xenofobia não parou por ai. O presidente da Câmara redonda, Mauro Gralhacia, deu uma de metereologista, dizendo que se botar para funcionar o prédio do Leitão, “vai ter uma chuva de pessoas do Sul do Pará”.

Ao que parece os problemas da nossa cidade PÓLO são mesmo os firangues estrangeiros. Eles são bons quando trazem o dinheiro para o comércio, mas bárbaros usurpadores quando desfrutam de nossos atendimentos públicos.

Por isso o muro terá que ser adaptado. Teremos guaritas protegidas pelos homens de cinza da Guarda Municipal. Eles farão a triagem nos pontos de acesso. Se tem dinheiro e vem para comprar, passa. Se tiver uma unha encravada que seja não recebe o visto.

Não é uma boa? Dá até para colocar o Mauri Saco de Lima para fazer o muro e pintar de vermelho. Grana tem, afinal, o orçamento da Saúde é quase igual ao orçamento da Secretaria da Cidade.

E viva o Canadá!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Caminhão secretaria


O povo bateu palmas para o caminhão que chegou no Aeroporto. Como todo mundo achou bom, vou falar dos pontos ruins. Só para conservar a fama de “do contra”.

O Caveirão Amarelo”, como já foi apelidado, é um baita caminhão. Motor possante, pneus resistentes e o sistema de combate a incêndio é bem moderno. Ao passo que essas características o fazem ideal para o serviço, também o tornam um elefante branco, ou nesse caso, amarelo.

Só para se ter uma idéia, o custo médio de manutenção de uma máquina dessas é de R$ 100 mil por mês. Isso contando que o caminhão é zero bala. Além de ser um equipamento caro, o que deixa ainda mais salgada a conservação do veículo é o material utilizado para combater o fogo. É uma espécie de espuma, bem cara, que tem validade de 3 meses. Ou seja, apagando fogo ou não, a cada 3 meses tem que trocar o refil.

Agora eu pergunto:


Vale a pena? Destinar R$ 100 mil por mês, cerca de R$ 1,2 milhão por ano só para dar esse up-grade no aeroporto?

Para umas 30 ou 40 pessoas, que precisam ir todo mês para Cuiabá, a resposta é sim. Para mim, consumidor de bilhetes da Real Norte, a resposta é duvidosa.

Quem vai pagar a conta é a prefeitura, responsável pela administração do aeroporto. E o que a prefeitura faz com R$ 100 mil? (nossa! Pareceu a campanha da Casa Aurora). Bom, esse valor é mais ou menos o que a prefeitura repassa por mês para manter a secretaria Municipal do Ticha, que foi quem conseguiu o Caveirão. Valor semelhante, mas um pouco menor, vai para a secretaria de Meio Ambiente. É como se, a partir de agora, JC tivesse mais uma pasta para manter: a Secretaria do Caminhão Amarelo.

Parafraseando a Casa Aurora (e quem sabe abrindo brecha para o primeiro merchãn do Barbas), o que você faria com R$ 100 mil?


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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Natal farto do JC (2)


Uma novidade sobre a fonte dos recursos do baita Natal do JC. Dos supostos R$ 200 mil, R$ 100 mil são de uma emenda do federal plantador de soja, Homero Pereira, do PR (Partido Ruralista). Ou seria PF? (Partido do Finame). Enfim, não sou muito bom com siglas.

A gorjeta já tinha sido dada pelo deputado de botas ainda no mês de agosto, fruto da caixa mágica de aliados políticos. A intenção do JC era usar nas festividades do município. Mas não deu tempo de apresentar o projeto e liberar a emenda.

Como não deu para pagar o “Calcinha Preta” o jeito foi botar no “saco vermelho”.

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Conversa com o anônimo

Como a maioria dos visitantes do Barbas de Molho são anônimos, inauguro o novo quadro dessa coluna, ou melhor, desse blog (ainda não perdi o hábito). É o “Conversa com o Anônimo”. Sempre que der vontade, vou escolher um comentário anônimo para comentar (ficou redundante). Não haverá qualquer critério para essa escolha, nem tão pouco lógica. É arbitrária e pronto! E não adianta reclamar.

Bom, vamos para o primeiro comentário comentado.

Foi lá no tópico “Oposição Quem? (2)”, que acabou mexendo com os brios dos funcionários do DDD.

Anônimo disse...
E aí Jamerson... não vai responder a primeira pergunta dos comentários: vc acha que o JC não fez nada de errado até agora?

Jamerson:
Respondendo ao comentário acima...

"Achar" não faz muito parte do meu perfil. Prefiro criar dúvidas alheias de forma irresponsável. Dá mais resultado. Não gosto de presumir sobre a conduta de alguém só para servir de referência com outra. Entendeu? Mais ou menos assim: "Leitão fez um monte de coisa errada, mas o JC também, então o Leitão é bom e nós estamos certos".

Para o Barbas, se está no poder está errado, ou pelo menos devendo explicação.


Gostaram? Pois saibam que aqui no Barbas até o anônimo aparece

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Natal Farto do JC



Tudo bem! Já sei que com essa mania de antecipar algumas coisas estou indo para frente demais. Mas acreditem, o Natal já começou. Bom, pelo menos lá na prefeitura.

A cavalaria do Dedo em Riste está confabulando para organizar o “Maior Natal da História de Sinop”, com esse título mesmo e abarrotado da já conhecida mania de grandeza. Bacana isso! Eu gosto do Natal. Acho que as pessoas ficam melhores nos dias que antecedem essa data.

Mas então? O que vai ter nesse super Natal? Luz, enfeite e apresentações como de costume. Uma das novidades será a “Vila do Papai Noel”. Será na Praça das Bandeiras e terá muitas casinhas temáticas para serem visitadas.

Já há quem diga que se trata do maior programa habitacional da história de Sinop, já que vai dar casa até para o Papai Noel. Fiz esse comentário no último Natal. O Núcleo de Decoração havia feito a casa do bom velhinho, justo no ano que o Leitão inaugurou o residencial Gente Feliz. Então a piada agradou.

Com aquela mania de superar tudo que já foi feito, JC fará não apenas uma casa, mas uma vila. Quem coordenará a empreita é a excelentíssima do prefeito, pela secretaria de Ação Social. Será lançado no dia 1º de dezembro e dia 15 chega o Barba Branca.

Tá beleza! Mas quanto a brincadeira vai custar?

A resposta é R$ 200 mil.

Se você achou muito, leia aqui:
Lembre-se que poderia ser pior. Afinal já foi gasto o mesmo valor para fazer Carnaval.

Se você achou pouco, leia aqui:
Com R$ 200 mil é possível construir um posto para PSF, repor todas as lâmpadas queimadas da iluminação pública ou pagar o salário de um mês para os funcionários do Hospital Municipal, hoje fechado (isso segundo o relatório do Leitão).
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Marido de Aluguel (3.0) – Bruce Willis Fotógrafo em Ação

Quem tirou a foto do serviço “extra” na casa do JC? Sabem quem é o primeiro suspeito da lista? Ponto para quem pensou no clone sinopense do Bruce Willis, o exterminador de mosquitos Gobatto.

Essa com certeza pegou muita gente de surpresa, mas é verdade. O funcionário explorado teria ligado para Gobatto quando foi fazer o serviço. Chegou a dizer isso quando foi interrogado nas masmorras do executivo. O resto foi dedução (pouco) lógica: Bruce Willis + Oposição = Pego no Pulo.

Quando isso acontece a inquisição não falha. Gobatto foi o primeiro a ser punido, invertendo a ordem “lógica”das coisas. Flávio continua impune, Bonotto também, sem falar do próprio prefeito. Mas Bruce Willis já pagou o pato.

Ele foi transferido do seu cargo na secretaria de saúde e há uma semana está na CASAI, se confraternizando com os índios a sombra do bambuzal.

Liguei para o Gobatto para conversar. Ele me apresentou seu álibi. Disse que viajou para Fortaleza no dia 28 e que passou o feriado por lá. O homem dengue confessou que ficou sabendo do servicinho, mas isso porque o tal funcionário é muito linguarudo. “Ele tem mania de falar. Fala demais, mas não acredito que seja por maldade”, desembuchou Gobatto.

Então não foi ele que bateu a foto e afirmou que não caguetou para ninguém. Por mais que goste dos índios, Gobatto considerou a transferência perseguição.

Perseguição? Claro que não Gobatto! Isso é apenas uma síndrome da gestão JC. Toda vez que um funcionário é apontado como possível sucessor de um secretário ele é mandando embora... Alguém se lembra do Granetto?

O livro do Conhecimento (2)


“Disconcordando” de todos, voltamos com a 2ª Edição do Dicionário do Legislativo. Hoje os verbetes que foram lançados na sessão do dia 9 de novembro.

Cooper: sub. Hábito de caminhar para fins de exercício, praticado por quem tem mais de 50 anos, porque esse termo é velho, muito velho, cheirando naftalina... Ex: “As pessoas vão lá, fazem seu CooperSérgio PalmoDeSola, o ancião.

Farecer: Junção das palavras Parecer e Favorável. Geralmente aparece de forma espontânea, após a estafa de 4 pareceres verbais consecutivos. A principal causa é a falta de interstício. Ex: “A comissão exara FarecerSérgio PalmoDeSola, outra vez.

Abastecer: Ato de não fazer uso do grande expediente por motivos de fome. Ex: “Eu queria me abastecer”Sérgio PalmoDeSola, só dá ele.

Apicultura: Atividade ligada a produção de peixes voadores capazes de produzir mel. Ex: “O S.I.M vai regulamentar sobre a produção de peixes, ligado à apicultura”, Gilson Trakinas, ornitólogo

Chachis: Nome alternativo utilizado para descrever a Rua dos Xaxins. Ex: “Até a rua dos Chachis”, Gilson Trakinas, soldador.

Pinóquio: Adjetivo lúdico utilizado para definir adversários políticos que possuem a mania de faltar com a verdade. Ex: “Tem que parar de mentir, o Pinóquio da madeira já passou”Sérgio PalmoDeSola, o poeta.

Meio loco da cabeça: Expressão que demonstra o equilíbrio e a sensatez do vereador. Ex: “Eu acho que estou ficando meio loco da cabeçaJonas Brucutu da Gleba.

Chuva de Pessoas: Fenômeno de precipitação demográfica registrado em Sinop que costuma alagar o sistema de saúde. Ex: “Se abrir o Hospital, vai ser uma Chuva de Pessoas do Sul do Pará”Mauro Gralhacia, supremo presidente.

Blá-blá-blá: conjunto de informações desconexas ao momento ou de pouca contribuição, tais como Pinóquio, “louco da cabeça” e “Chuva de Pessoas”. Ex: “Não podemos fazer blá-blá-blá na tribuna para agradar o ego de alguém”Professor Retirante, no primeiro ato do acesso de fúria.


Por hoje é só. Voltamos na próxima quarta-feira com mais uma edição do mais completo manual básico para compreender a língua dos vereadores.

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Marido de Aluguel (2)


Hoje, daqui a pouco, será realizada a primeira reunião referente ao processo administrativo instaurado na prefeitura de Sinop para apurar o caso do Marido de Aluguel. O Flávio, peão famoso, e o mandatário Bonotto serão ouvidos oficialmente pela comissão. Devido ao embaraço, Bonotto já não está indo trabalhar faz uma semana. Aliás, uma das coisas boas dessa gestão JC é que, quando acontece algo escatológico, de quebra o envolvido ganha uns dias de folga. Assim foi com as periquiteiras da Assecom, com o Bagre do Camping e com o Dr. Quadrilha. Só não aconteceu com o Mauri Saco de Lima, que mesmo se demitindo, foi trabalhar no dia seguinte.

Enfim. O drama dessa comissão não será achar uma punição cabível, mas descobrir quem foi o araponga que tirou as fotos e se teve ou não dedo duro na história. Entenderam? O mérito da questão não é o uso da coisa pública em detrimento da particular, mas sim descobrir quem é o traíra que se esconde na toca da prefeitura.

É como diz o Bagre do Camping: “No dia que o funcionário foi fazer o reparo era feriado”.

Então está tudo bem!

Mas quem foi o autor das fotos?
A qualquer instante, aqui nesse blog, dou a resposta.
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Separados por dois mandatos (2)


A arte original é de Michelangelo e enfeita a capela Sistina, no Vaticano, junto de outros 299 afrescos que representam o Gêneses, do Antigo Testamento (momento cultura).

O termo Gêneses sempre se refere ao primórdio, a criação. A própria figura foi batizada pelo artista como Creatio, deixando claro que se trata de Deus dando vida a Adão. A partir disso entendam como quiser.

A montagem foi feita pela mais nova contratação da equipe do Barbas de Molho. Sim! Agora nós temos um nerd próprio. Além de assuntos relacionados a tecnologia, eletrônica e photoshop, ele também atenderá nesse blog como conselheiro amoroso. Como a mãe não caprichou muito no nome de batismo, ele prefere ser chamado pelo pseudônimo de Alcapone (para dar a impressão de badboy).
Então com vocês a criação e a nova criatura desse blog.

Consciência Branca


Essa é em primeira mão. Acaba de sair do gabinete do imperador JC, o Samurai do SPC, Afonso Teschima Júnior. Ele foi buscar a benção do homem do dedo em riste para abrir as portas do comércio no dia 20 de novembro. JC concedeu e os burgueses estão "livres" para (explorar) trabalhar a vontade.

Alguém lembra que dia é dia 20? É um feriado recente, da Consciência Negra. A idéia é pensar sobre a inserção do negro na sociedade. Não são todos os estados que seguem o feriado. Mato Grosso está na lista dos que gostam dos afrodescendentes, pelo menos por enquanto. O comércio de Cuiabá já conseguiu pelo segundo ano ignorar o feriado. Sinop é o primeiro ano. E em breve o feriado será bem faz de conta e a consciência negra estará branca, limpa e vazia, sem qualquer sinal de um dia ter existido.

A CDL fez seu dever de casa. Representou a sua categoria, o comércio, que queria trabalhar. Conseguiu anular o feriado conversando com o Sindicato dos Trabalhadores, através de uma convenção coletiva. Por fim teve o aval do prefeito.

Os direitos trabalhistas foram garantidos. O comércio que abrir terá que pagar em dobro pelo dia trabalhado e tem 30 dias para dar uma folga ao empregado.

Agora eu pergunto: vale a pena? Não sei, mas com certeza eu não vou trabalhar no dia 20.

Separados por dois mandatos


JC ficou famoso pelos tapas na tribuna e o indicador balançando freneticamente, apontado a esmo. Virou marca de opositor e slogan na campanha de prefeito. JC aparecia com o dedão esticado.
O cacoete fez escola. Primeiro foi Mauro Gralhacia, na dinastia Leitão. Agora é presidente, e da situação, então não pode mais apontar o dedo. Quando o faz, é voltado para o passado.
Quando o novo grupo assumiu a câmara, havia uma certa ansiedade para saber quem seria o próximo “indicador nervoso” do legislativo. Já temos o nome dele. A montagem foi enviada por um leitor do Barbas de Molho. É essa:



Ainda hoje solto a minha versão dos “dedos em riste”. Publico a foto e farei outra porque tenho certeza que essa comparação deixam ambos, JC e o Professor Retirante, insatisfeitos.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

“Oposição” quem? (2)


Esses dias atrás, iniciei a busca para saber quem é a oposição do Imperador JC. Então recebi por e-mail uma foto de um leitor do Barbas que preferiu não se identificar. Seriam esses os opositores do homem do dedo em riste?

Sr. Burns na foto!!! Quanta saudade. Bela imagem, mas todo mundo sabe ele nunca foi opositor do JC, nem na campanha.

Não dá para dizer o mesmo dos outros na foto. Quem esteve no lançamento da água lá no Jardim América ouviu as palavras de “carinho” ditas por JC ao pessoal da TV Bando, do DDD.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O livro do conhecimento





Após anos de pesquisa e estudos o Barbas de Molho tem o orgulho de lançar o Dicionário do Legislativo. Uma obra dinâmica que recebe novos verbetes a cada sessão. Assim os leigos poderão compreender tudo o que nossos catedráticos vereadores falam.

O Dicionário do Barbas de Molho tem a colaboração de 10 eleitos. O suplente ainda não falou nada.

Disconcordo: v. Ato de concordar com a discordância do colega de tribuna. Ex: “Eu disconcordo com vossa excelência”Remédio do São Cristóvão.

Vossa excelência: Pronome pessoal utilizado para se referir educadamente ao vereador que você tem vontade de insultá-lo. Ex: “Vossa Excelência precisa se informar antes de falar uma coisa dessas”Mauro Gralhacia, supremo presidente.

Seu: Pronome de tratamento que serve para se referir à alguém com respeito, e pode ser utilizado do picolezeiro até o Papa, dispensando todos aqueles nomes difíceis. Ex: “Seu presidente Mauro, eu disconcordo”Remédio do São Cristóvão, mais uma vez.

Pacífico de emendas: Quando o projeto de lei não está bravo e nem nervoso, podendo ser remendado facilmente. Outras variações são “Atlântico de Emendas” ou “Índico de emendas”, como os oceanos. Ex: “O projeto é pacífico de emendas”Jonas Brucutu da Gleba.

Dolomítico: sub. Tipo de calcário utilizado para a correção do solo. Termo também pode ser aplicado como uma crítica “a lá produtor rural” para zombar dos adversários políticos, com um ar de intelectual, dizendo que algo ou alguém precisa de correção. Ex: “Não importa se o requerimento é analítico, é sintético ou dolomítico”Sérgio PalmoDeSola.

Cidadões: sub.pl. Duas ou mais cidades bem grandes. Na Câmara se refere ao conjunto de pessoas que vivem em um local ou vegetam nas cadeiras do plenário. Ex: “Os cidadões de Sinop não merecem isso”Sérgio PalmoDeSola, e muitos outros.


Por enquanto é só... na próxima sessão novos verbetes.


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Deus, salve as criancinhas!


Quando o capitalismo tentava se impor como o sistema absoluto no globo, e ainda havia a ameaça da mãe soviética, dizia-se, aqui no Brasil de João Goulart, que comunista comia criancinha (claro, sem alusão alguma a pedofilia). Se usarmos um silogismo direto e sem muito critério, dá para afirmar que Jonas, o Brucutu da Gleba, é comunista. Eu explico.

Fernado Capital do Paraguai, apresentou um projeto de lei singelo. Em meio ao caos da saúde de Sinop, Fernando queria garantir pela lei a prioridade de atendimento aos pequenos sinopenses. Como a “prioridade” já é garantida pela constituição, o que o Homem Lâmpada queria era regulamentar. Transformar o termo vago em específico. Nesse caso, 10 dias para o município atender a criança com os procedimentos necessários.

Todos foram a favor, menos ele. O Brucutu não chegou a votar contra, mas se absteve. Na tribuna disse que saúde é direito de todos. Ainda disse que, prioridade é para quem está mais doente.

“As vezes chegam pessoas com um caso muito mais complexo e derepente o médico vai atender a criança que nem está tão mal porque tem a lei”, profetizou Jonas.

Fiz esforço para visualizar um médico tão frio, que atenderia primeiro a criança com insolação ao invés do sujeito que acabou ser atropelado por um caminhão carregado de cimento.

Por outro lado...

E se chegarem duas pessoas com as pernas quebradas pelo tal caminhão? Uma de 9 anos e uma de 34? Quem será atendido primeiro?

Mulheres e crianças primeiro!!! É assim até no comunismo. Ou em um mandato que está afundando...


Deus, salve as criancinhas (2)

No mesmo dia, o imperador da água de Sinop, o Júve, mostrou que ama as criancinhas. O SAAES foi lançar a chegada da água ao Jardim América e preparou o cenário. Como pano de fundo, um belo banner, com Júve abraçado a uma criancinha, e o sorrisão estampado na cara. Belo não?



Quem não gostou muito foi o prefeito, que achou a propaganda exagerada.

Também pudera. Se o prefeito, que é o prefeito, não se estampa nas propagandas e outdoors, porque um secretário o faria?

Pega leve Júve. Lembre-se que na vida pública, o bom secretário é aquele que não aparece.

Cadê as Emendas? (2)

Nunca pensei que o comentário fosse render tanto. DDD fez um DDD pra mim ainda na sexta-feira. Gostei do humor do deputado. Não é todo mundo que consegue apanhar e sorrir (alguém pensou no Brucutu?). Essa é uma característica importante para quem quer prosperar na política.

Até então normal. Mas na terça-feira o DDD chamou toda a imprensa para se explicar e responder a pergunta do momento. Aliás, genial a estratégia do deputado. Ao invés de se estapear com Jonas Brucutu da Gleba, DDD foi por outro caminho. Disse que emendas eram poucas e que foram trocadas, em uma barganha milagrosa, por ações políticas. Dessa forma teria conseguido vultuosas obras, como a Av. Ex-Vitória Régia, as UTI’s do Santo Antonio e a pavimentação da estrada até o aeroporto.

Então o deputado é o cara?”, me pergunta Rozicleysson, o pedreiro da equipe Barbas de Molho.

Mais ou menos. Se tudo que DDD falou for verídico, o conselho é que ele largue a política e abra um “brique-braque”, daqueles que só trabalha com troca. Sua habilidade de escambo lhe renderia fortunas na vida privada.

O detalhe é “se for verdade”. Mesmo que DDD tenha feito tudo aquilo, ele não tem como comprovar. As emendas parlamentares são carimbadas com o nome do deputado. As obras conseguidas por ação política não. Tanto que a Av. Vitória Régia tem uma dúzia de donos. DDD, JC, Leitão e até o secretário do acarajé, todos eles já se credenciaram os “autores”. Mas no DNA dos documentos do governo do Estado, o pai da criança é o Maggi.

Dá só uma olhada na lista de coisas que o DDD falou que fez. Lembrem-se: Ele trocou as emendas por todas essas ações políticas.







Se alguém quiser reivindicar essas obras anunciadas pelo deputado é só mandar um e-mail para o Barbas.


As novas emendas

DDD aproveitou para falar onde vai gastar suas emendas desse ano. Aumentou um pouco a prenda e decidiu investir R$ 1,3 milhão. Como o Barbas tinha pré-anunciado, o deputado interurbano optou por fracionar suas emendas. Foram 10 fatias, 3 para entidades de classe. Para asfalto, como JC queria, foi só uma merreca. Olha a lista aí:




Agora olha o que o homem da Mercedes achou da lista:



Se é do Fethab não dá para doar à entidades ou fazer PSF. Não tem problema. DDD falou na coletiva que se não der para aplicar o dinheiro onde ele indicou, o valor vai direto para asfalto. A proposta ta de pé deputado?

Eu vou acionar o relógio do Barbas. Começamos a contar a partir da entrevista concedida e vamos ver quanto tempo demora para esse dinheiro chegar na ponta final.

Dia 03/11/2009 às 10:41 Horas

Boa campanha a todos!

sábado, 31 de outubro de 2009

JC, chama o Gobatto!!!

O Barbas de Molho inicia a sua primeira campanha da era blog. Vamos atazanar o prefeito para que ele contrate o Bruce Willis para a secretaria de Saúde. Todo mundo sabe que JC é PMDB e Silvaliano do sétimo dia, e que Gobatto é tucano do extinto ninho Leitão. Mas e daí? O cara é o melhor da cidade quando o assunto é dengue.

Vai JC, dá o exemplo que a campanha acabou. “Chama o Gobatto”.



Depois se não der certo, pelo menos você pode culpar sem receios a oposição.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Comentador de notícia

Do site da Secom-MT


Governo do Estado implanta sistema de esgoto sanitário do Centro Político e Administrativo

Desde o início de outubro, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) em parceria com a secretaria de Administração (SAD), está trabalhando na canalização do esgoto produzido pelos órgãos situados no Centro Político Administrativo (CPA), que antes era despejado diretamente na Lagoa Paiaguás. A obra deverá ser entregue pela Sinfra no próximo dia 10 de novembro.
Para essa construção o Governo do Estado, por meio da Sinfra, investe R$ 1,9 milhão oriundos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab)...


Entenderam?
Os órgãos dos políticos vão continuar fazendo merda, mas pelo menos agora não vai mais poluir o rio.


Ah! como seria bom se pudéssemos limpar toda a “sujeira” de lá com R$ 1,9 milhão...