Impossível não pensar em SBT sem lembrar da figura folclórica do Silvio Santos, arremessando seus aviõezinhos de dinheiro. Notas de cinqüenta e de cem fazem um vôo raso e alegram a multidão que sai estabanada atrás da prenda. Silvio Santos é um mestre. Arremessa dinheiro para ganhar o carisma do povão.
Já vi muitos seguidores do camelô que virou o maior comunicador do país. Na política, em época de eleição, muitos candidatos já usaram dessa técnica. Pegam notas de cinqüenta e distribuem para o povão. Quase a mesma coisa, porém com menos dobraduras na nota e sem um auditório de testemunhas.
Dificilmente se prova ou comprova, mas todo mundo sabe que a prática existe, embora seja ilegal. Isso também é folclórico e já faz parte das eleições verde e amarela, junto com as cestas básicas, sacos de cimento e consultas médicas. Esse costume criou uma concepção no inconsciente coletivo de que, candidato com bastante dinheiro e posses é um forte concorrente na disputa eleitoral.
E se tem um pré-candidato que tem um cifrão bem no meio da testa é o Cavalo Paraguaio. Sua benevolência é conhecida entre os presidentes de bairro, turmas de formandos e clube de mães. Tamanho poder econômico faz com que Dorner seja cortejado em todos os pleitos. Mas até agora não passou do quase.
A promessa na próxima eleição é de que venha para Federal. Disputará diretamente com o ex-Imperador Torresmo, que não saiu pobre da prefeitura, mas que está longe de ter a mesma grana disponível para torrar. Isso, no entanto, não é problema para Leitão, que carrega a cartilha da política embaixo do braço. O ex-prefeito tem dito até que prefere que Dorner saia candidato, pois facilitaria a sua vida.
A estratégia é aproveitar a vocação de Terminal Bancário do Cavalo Paraguaio e mandar o eleitor sacar dinheiro lá no SBT. Nas estatísticas de Leitão, existem mais ou menos uns 10 mil sanguessugas em Sinop, que só esperam o pleito para dar uma “mordida” nos candidatos. Longo, se existem dois candidatos locais, Leitão já se livra da metade dos chupins logo de cara. Mas como Dorner tem um cifrão na testa, é provável que a distribuição desses “vendidos” não seja meio a meio.
Em suma, vão procurar o Cavalo para sacar dinheiro e Leitão vai ficar preocupado com os depósitos. E não se surpreendam se, no fim da campanha, o tucano sair com mais dinheiro do que entrou e eleito. Do seu lado estará um cara de chapéu, com uma cara de derrotado, e com os bolsos bem mais leves.
Ma-ma oi! Quem quer dinheiro?
Ma-ma oi! Quem quer dinheiro?
ééé.. 10 mil sanguessugas é pouco! e ñ tem nem a metade pra doação no UCT da cidade!
ResponderExcluire essa "caricatura", hahahahaha.
mto boa!
Olga!
Ah, não vai... nem com dinheiro!
ResponderExcluirCoisa que o Dorner não tem é carisma... difícil hein. Quem sabe Leitão cobre caro para dar umas aulas de "politicagem" ao Cavaldo Paraguaio....
Pod até ser que funcione... mas ainda acredito que Leitão fique rico e o outro ainda mais triste (por nao ganhar nada)....
Lamento!
Ass. Touro Cansado
Meu Amigo Jamiléski...
ResponderExcluirvocê definitivamente naum tem juízo
rs
e por isso que eu te admiro!