Em algumas colunas passadas usei de uma apurada técnica que aprendi na terceira sério do então chamado primário, para poder me expressar. Brinquei de Forca para poder dizer aquilo que não podia escrever.
Eu explico. Depois de ser citado algumas (poucas) vezes, o empresário do ramo das Balsas e mais recentemente da comunicação, Roberto Dorner, entrou com uma ação judicial contra a minha pessoa. Ele se sentiu caluniado por causa de uma história de um “boi de cimento”. Enfim, a ação ainda está correndo e nesse meio tempo achei que poderia me aventurar a falar dele, que quer ser um homem público, utilizando o apelido que ele tinha nessa coluna, o inveterado “Cavalo Paraguaio”.
O resultado não podia ser diferente. Dorner voltou a procurar a Dona Justa. E conseguiu uma liminar, que resumidamente, me proibia de escrever seu nome no Jornal Capital, sobe pena de pagar R$ 10 mil por vez que fosse citado. Nem preciso dizer que os apelidos também estavam no pacote.
Como sou obediente a justiça (e não tenho R$ 10 mil para ficar rasgando a cada edição), cumpri a determinação. No entanto, quando aparecia uma boa história, apelava para os tracinhos.
Nem preciso descrever a sensação de liberdade agora, escrevendo nesse blog. Afinal, a proibição era para não ser citado no Jornal Capital. Ô coisa boa!
Nota: Se ele de fato for candidato, o que é improvável se for levar em conta o retrospecto (2004, 2006, 2008), vai causar uma situação engraçada, que choca duas leis. A eleitoral determina que as pesquisas divulgadas sejam oficiais e nominem todos que aparecem nela, por uma questão de isonomia. No entanto a liminar do juiz proíbe a publicação do nome de Dorner no jornal. Será o dia em que o famoso Cavalo Paraguaio ficará conhecido como “Candidato X”
Até ele sair candidato, já comprou um jornal só pra ele, para que todas as páginas supram a necessidade da falta do nome do Jornal Capital.... (dinheiro pra fazer isso ele tem).
ResponderExcluirAss. Touro Cansado
***pregado