Quando alguém recebe elogios freqüentemente, é comum aumentar a sua auto-confiança. Essa pessoa se sente melhor, mais capaz. Esses são os reflexos positivos. Porém, adulação em excesso pode causar reações assustadoras. O primeiro sintoma é a displicência. Por achar que está indo bem, não faz suas atribuições com o mesmo empenho e começa a minar sua atividade com pequenos erros. Como a auto-estima está nas nuvens, a pessoa nega suas falhas, crendo que é melhor.
Então, naturalmente, os elogios acabam. Ninguém mais presta condolência pelo bom trabalho porque ele já não existe mais. Quando chega a esse estágio existem dois caminhos:
1º- A pessoa recupera a humildade, baixa a bola e volta a trabalhar duro;
2º- Ignora tudo e começa a se auto-elogiar, se vangloriando-se de si mesmo, em uma redundância eterna.
Infelizmente a Câmara escolheu o segundo caminho. Começou o ano bem, diferente das legislaturas passadas, e recebeu elogios por conta disso. O ego inflou, a displicência veio e as palmas acabaram. Desde então, vereadores usam a tribuna da Câmara para falar o quanto essa legislatura é melhor, é ativa, é bonita e tem bom hálito. É de um narcisismo tão grande que me faz ter vontade de tomar um chá de boldo. Sem falar que estes vereadores estão menosprezando o trabalho de seus antecessores.
“Tá Barbas! Mas onde está a notícia nova nisso?”, você deve estar me perguntando, caro leitor. Eu respondo...
A novidade não é o papo inchado do Gralhacia ou a cara esticada de bolacha do Gilson Trakinas quando sorri. A novidade é o que vai entrar em votação na próxima semana. Bom, agora que estou escrevendo talvez demore um pouco mais.
O fato é que o Trakinas e seus amigos vão apresentar um projeto para dar amparo as leis de autoria dos vereadores. Parece importante né? Mas o projeto não passa de um mecanismo para dar “crédito” aos autores das leis. Ou seja, quem emplacar uma boa lei, terá seu nome nela. Quer mais vaidade do que isso?
Fazer boas leis ou grandes projetos não é um fato extraordinário que mereça homenagem. É obrigação do vereador eleito e a sua retribuição é o salário e a reeleição, caso tenha trabalhado bem. Querer registrar com o próprio nome uma lei é uma demonstração de soberba tão grande que até parece coisa do Sr. Burns (que saudades), lá do PV. Sem falar que é propaganda constante e fere a impessoalidade da coisa pública.
Esquece isso Gilson. A Câmara não é a Assembléia e você não é o Riva.
Aliás, se fosse, certamente daria um jeito de, além de batizar as leis que fez, cobrar royalties por elas.
Aliás, se fosse, certamente daria um jeito de, além de batizar as leis que fez, cobrar royalties por elas.
putz. se o vereador trabalha, voce comenta. c nun trabalha vc ignora. entao o bom seria o gilso parar de trabalhar né reporter xuxa?
ResponderExcluirAchei que estava demorando para que esse "povo" do legislativo criasse algo mais chamativo.
ResponderExcluirO blá blá blá é grande, e se não da pra "se mostrar" de outro jeito... acharam um.
Isso é pq estamos ainda no primeiro ano... tudo pod ainda piorar mais... ou não?
Ass.
Touro Cansado
***fadigado
olha eu te defendendo!!!
ResponderExcluira questão ñ é se "o vereador trabalha, vc comenta, c nun trabalha vc ignora".
mas sim q cada um trabalhasse dentro dakilo q é de obrigação dos msmoS!
ou vc já viu algum nome do gari q deixou as avenidas da cidade impecáveis?!
eu nunca.
Olga