JC começou a semana com uma coletiva. Gosto quando ele faz isso. Toda demonstração de trabalho de um político em plena segunda-feira é merecedora de elogios. O assunto do encontro era velho, a reforma do Gigante do Norte. Mas valia a pena ver quem estaria lá. A coletiva começou com todo o secretariado na mesa, menos o Mauri “Saco de Lima”, que foi e ficou do lado de fora (talvez por ser bom demais para compartilhar sua presença com os demais), e o homem do momento, Ivanildo Bagre do Camping. A ausência do quase ex-secretário era um sinal de que a conversa com JC no final de semana não aconteceu. Ou se aconteceu, não houve reversão. Mas as teorias conspiratórias caíram por terra, dando espaço a outras novas, quando o Bagre, sorrateiramente, adentrou o recinto. A face estava serena como de costume, tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Repetiu o gesto característico e se posicionou às costas do prefeito, do lado esquerdo do Góis, como um legítimo escudeiro de JC.
Estaria tudo bem?
Estaria tudo bem?
Em segundo plano, mas presente, como um legítimo articulador
O desdobramento
Depois da coletiva aconteceu uma nova reunião. Juarez, Ivanildo, alguns secretários e a bancada de sustentação na Câmara. Tanta gente porque a conversa tinha que ter bastante testemunhas.
Em suma o Bagre queria um pouco mais de poder. Poder para atender alguns pedidos dos vereadores e de algumas pessoas que o procuram. O que por sinal é prerrogativa da sua função: secretário de Governo.
Não participei da reunião, mas é como se estivesse lá. Os vereadores devem ter falado da submissão da Câmara na atual legislatura, que aprovou tudo o que o prefeito quis, em primeira e única, sem interstícios, sem parecer, sem ler o projeto e assim por diante, toda vez que o secretário de governo pediu. Em troca os vereadores queriam um pouco de “carinho”.
“Carinho”, para que não haja uma dupla interpretação, é uma passagem para Cuiabá, que a prefeitura descolou para um vereador repassar ao seu eleitor, é uma requisição para um exame de sangue ou ultrassom, feito na rede particular, mas pago pela prefeitura, que da mesma forma será dado como “agrado” por um vereador a um conhecido que lhe cobra. Isso não é denúncia de prática nova. Pelo contrário! É quase um legado cultural do Brasil. Mas JC não estava fazendo e por isso Ivanildo surtou.
A pressão rendeu. JC cedeu e o Bagre voltou, mais liso do que nunca. Deve ter ganho um bloco de “carinho”. Então se alguém precisar fazer aquela cirurgia nos rins lá em Cuiabá é só procurar o secretário de Governo. Aliás, como pobre tem problema de rins. Nem parece que eles tem só dois.
Nota:
Falando em rins, a primeira missão de Ivanildo após o seu retorno, é convencer alguém a assumir a liderança do prefeito na Câmara. São três “candidatos” e o vencedor ganha além do cargo, 50 litros de remédio para os rins, natural, do tipo “quebra-pedra”.
O desdobramento
Depois da coletiva aconteceu uma nova reunião. Juarez, Ivanildo, alguns secretários e a bancada de sustentação na Câmara. Tanta gente porque a conversa tinha que ter bastante testemunhas.
Em suma o Bagre queria um pouco mais de poder. Poder para atender alguns pedidos dos vereadores e de algumas pessoas que o procuram. O que por sinal é prerrogativa da sua função: secretário de Governo.
Não participei da reunião, mas é como se estivesse lá. Os vereadores devem ter falado da submissão da Câmara na atual legislatura, que aprovou tudo o que o prefeito quis, em primeira e única, sem interstícios, sem parecer, sem ler o projeto e assim por diante, toda vez que o secretário de governo pediu. Em troca os vereadores queriam um pouco de “carinho”.
“Carinho”, para que não haja uma dupla interpretação, é uma passagem para Cuiabá, que a prefeitura descolou para um vereador repassar ao seu eleitor, é uma requisição para um exame de sangue ou ultrassom, feito na rede particular, mas pago pela prefeitura, que da mesma forma será dado como “agrado” por um vereador a um conhecido que lhe cobra. Isso não é denúncia de prática nova. Pelo contrário! É quase um legado cultural do Brasil. Mas JC não estava fazendo e por isso Ivanildo surtou.
A pressão rendeu. JC cedeu e o Bagre voltou, mais liso do que nunca. Deve ter ganho um bloco de “carinho”. Então se alguém precisar fazer aquela cirurgia nos rins lá em Cuiabá é só procurar o secretário de Governo. Aliás, como pobre tem problema de rins. Nem parece que eles tem só dois.
Nota:
Falando em rins, a primeira missão de Ivanildo após o seu retorno, é convencer alguém a assumir a liderança do prefeito na Câmara. São três “candidatos” e o vencedor ganha além do cargo, 50 litros de remédio para os rins, natural, do tipo “quebra-pedra”.
Eu Lamento!
ResponderExcluirAss. Touro Cansado
ótimo texto!
ResponderExcluir**vc tá terrível! rs
Olga
Achou o bagrão escondido lá, hein
ResponderExcluirShow de bola Jamerson. A nota então...
ResponderExcluirparabéns...
ResponderExcluiresse blog é demais
nota 10
abraços
hehe...Parabéns pelo blog. Seus leitores ficaram felizes de saber que o seu senso crítico ainda está afiadíssimo, apesar da poda no impresso.
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
ResponderExcluirFormidável!
jpssinop@hotmail.com