sábado, 31 de outubro de 2009

JC, chama o Gobatto!!!

O Barbas de Molho inicia a sua primeira campanha da era blog. Vamos atazanar o prefeito para que ele contrate o Bruce Willis para a secretaria de Saúde. Todo mundo sabe que JC é PMDB e Silvaliano do sétimo dia, e que Gobatto é tucano do extinto ninho Leitão. Mas e daí? O cara é o melhor da cidade quando o assunto é dengue.

Vai JC, dá o exemplo que a campanha acabou. “Chama o Gobatto”.



Depois se não der certo, pelo menos você pode culpar sem receios a oposição.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Comentador de notícia

Do site da Secom-MT


Governo do Estado implanta sistema de esgoto sanitário do Centro Político e Administrativo

Desde o início de outubro, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) em parceria com a secretaria de Administração (SAD), está trabalhando na canalização do esgoto produzido pelos órgãos situados no Centro Político Administrativo (CPA), que antes era despejado diretamente na Lagoa Paiaguás. A obra deverá ser entregue pela Sinfra no próximo dia 10 de novembro.
Para essa construção o Governo do Estado, por meio da Sinfra, investe R$ 1,9 milhão oriundos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab)...


Entenderam?
Os órgãos dos políticos vão continuar fazendo merda, mas pelo menos agora não vai mais poluir o rio.


Ah! como seria bom se pudéssemos limpar toda a “sujeira” de lá com R$ 1,9 milhão...

Cadê as emendas



A pergunta foi feita por Jonas, o Brucutu da Gleba. Só podia ser ele. Desde que virou vereador, o Homem da Mercedes mirou seu tacape em direção do deputado Interurbano. E a paulada só tem um tom: “Cadê as emenda?” (assim mesmo, sem o “S”, para dar o charme lulista).


Eu já falei onde estão as emendas do DDD, lá no Capital. Perde tempo quem quiser procurá-las por Sinop. São alguns centros de Múltiplo Uso e mais nada. Não dá nem R$ 1 milhão dos R$ 10 que o homem teve desde que virou deputado.


É claro que o Brucutu sabia disso. Se tivesse um monte de emenda ele jamais pediria a relação. O fato é que, depois do pedido, o funcionário do deputado da Câmara, DDDe Bortoli foi até a tribuna para defender o patrão. Fez uma promessa de que o chefe passaria R$ 1,2 milhão do seu cofre particular na Assembléia para o Imperador JC gastar.



“Já tá na mão o dinheiro então, né Barbas”, pergunta o inocente leitor.


Claro que não. Uns dizem que DDD é apegado demais aos caraminguás da Assembléia. Mas vou explicar porque o deputado ainda não abriu a carteira. A conversa com o prefeito aconteceu. A reunião era para definir onde iriam ser aplicadas as emendas. DDD, que está lendo a cartilha do Riva, queria dividir os R$ 1,2 milhão em pequenas porções, que entrariam como “incremento” de várias obras do JC. Sacaram a estratégia? Assim ele seria “pai” de várias obras, o que dá volume na hora da campanha.


É claro que JC não gostou da idéia. Ao invés disso sugeriu outras obras, individuais, que DDD poderia bancar.


Desde então, nunca mais se falou em emendas.


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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Marido de aluguel

Depois do serviço de educação, de saúde, de água e de esgoto, a prefeitura de Sinop oferecer agora o serviço “Marido de Aluguel”. Muito melhor do que o “Barriga Cheia”.


Se você está precisando de pequenos reparos domésticos, como eletricista, encanador ou jardineiro e não está afim de gastar uns trocos, basta ligar para o “Marido de Aluguel” da prefeitura. Disque 3517-5200 e uma Kombi adesivada vai à sua casa fazer o que você precisa.

O “Marido de Aluguel” possui convênio com funcionários comissionados do município. São cerca de 2 mil funcionários a disposição de você sinopense, que já carimbou seu título de eleitor com o número 15!

Então não esqueça! Se precisar é só ligar.


Invasão de privacidade

JC ficou furioso com a história do funcionário da prefeitura reformando a sua casa. A ira não foi por conta da patada publicada pelos inimigos do Rei. Mas pelo ato.

Quem repassou a informação para o prefeito disse que nunca o viu bufando e tremendo daquele jeito. Parecia o Guiñazu em Gre-nal, na final do Gauchão. JC não mandou o peão fazer hora extra na sua casa.

Como assim Barbas?

Ao que se sabe, JC tem dentro da prefeitura um individuo que cuida das suas finanças particulares. É o Bonotto. Teria sido ele o bem intencionado que mandou o funcionário da prefeitura fazer um serviço na casa do prefeito, na última sexta-feira, quando a peonada estava de folga.


Entenderam? É como se JC tivesse sua casa invadida por um subordinado do seu serviço, tendo como cúmplice um homem da sua confiança. Tudo isso enquanto estava na capital Cuiabá.

Duro de acreditar? Mas essa é a versão da estória.
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1.500 acessos!!!


Criei o blog do Barbas no dia 7 de outubro. Sou amador nesse campo, mas queria ter uma idéia de quantas pessoas estavam lendo o que eu escrevo. Então, no dia 22 de outubro, às 11h, abriu uma conta no Google Analytics, que começou a contar os acessos. Hoje faz uma semana e, às 9h dessa quinta-feira, chegamos aos 1.500 acessos.

Não gosto muito desse número porque só me lembra do Cabral. Mas o volume de leitores me deixou contente. Agradeço quem está divulgando boca a boca. Não fiz publicidade alguma, então se chegamos aos 1.500 acessos é porque cada um que visita o Barbas tem um “q” de fofoqueiro ou gosta do mal feito.

De qualquer forma obrigado a todos. E em breve teremos novidades

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Renda Alternativa.


Mauro Gralhacia está mais preocupado com as contas da Câmara do que com sua conta bancária. Arrisco dizer que está perdendo o sono. Além de estar na mira do TCE (que pegou o Pedrinho Matusalém e a Hebe de Abreu), o Gralha tem dois pepinos. Um já descascou. Era o plenário da Câmara. O outro é a obra da nova sede. Nesse Mauro já começou a mexer, mas vai gastar pelo menos uns R$ 1,3 milhão.



A razão da insônia do Gralha é a redução dos repasses, que deve acontecer no ano que vem. O presidente é obrigado a finalizar as obras com recursos próprios. O que é bem difícil quando não se tem uma fonte de receita.

A opção de comandante da nau legislativa foi economizar. Deu uma de muquirana geral. Para ter uma idéia, nem a cópia da pauta a imprensa está recebendo mais, com o argumento de que é preciso economizar papel e impressão.


Calma presidente! O Barbas tem uma solução.

De acordo com os economistas do Barbas de Molho, a única saída é aumentar a renda familiar. E a melhor opção para isso são as atividades caseiras e informais.
Avaliamos as potencialidades e vocações de todos que compõem a família “Câmara” e relacionamos uma opção de empreendimento: A feira do Legislativo.
Todo mundo sabe que feirinha é um bom negócio em Sinop. Dá uma grana boa, que poderia engordar o caixa da Câmara e, de quebra, aumentar o público das sessões, que andam meio caidinhas.

Sérgio PalmoDeSola forneceria a madeira para montar as tendas. Fernando Capital do Paraguai, usaria suas habilidades de homem lâmpada para construir o ambiente, como fazia nos carnavais do Leitão.

Gralha e Remédio seriam os fornecedores da banca de peixe, por motivos óbvios. Jonas, o Brucutu, organizaria o tráfico de frangos caipiras da Gleba, que seriam vendidos super faturados na Feirinha Parlamento.

A mulher do Pedro Mendes organizaria os artesanatos e o Dr. Franciscostein as ervas medicinais.
Ainda se aproveitaria o Baitakachorrão, para colocar bem na entrada no plenário uma carrocinha de cachorro quente e x-bacon. Alencar “o” garçom, ajudaria a servir.

Gilson Trakinas, Professor Retirante e DDD Bortoli, assumiriam a função de feirantes, porque eles sabem como vender o seu peixe.

E o Bispo?

Bom, reza para dar certo!



Pense na idéia presidente. Reflita bem. Se achar que tem como, já comece a pensar como feirante e trate com carinho esse projeto do S.I.M

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Dança Bispo, dança!


Uma incomoda sensação tomou conta do “Bispo” (não é o Dom Gentil), na sua primeira sessão. O vereador dos 404 votos não parou quieto um segundo na cadeira. Arrisco dizer que ele deu uma balançadinha para cada voto que recebeu. Não! Esquece. Ele balançou bem mais.


Acho que tudo isso era saudades de sentar nessa cadeira.


Nota: Valeu Fernando Duarte pela edição do videozinho.
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terça-feira, 27 de outubro de 2009

“Oposição” quem?


Inicio hoje uma busca pelos opositores de JC, o homem do dedo em riste. A pergunta é: Quem é a pessoa (ou no plural) que o Boneco de Olinda se refere toda vez que pragueja na TV?


Até agora os inimigos do rei não receberam nomes. A fala de JC sempre se refere à “oposição que está me criticando”. Se você ainda não sabe JC, não se preocupe, o Barbas de Molho vai descobrir para você.


Eliminamos da lista de suspeitos os 4 vereadores que não fazem parte da base aliada. Há uma semana, na assinatura da ordem de serviço para a construção da campanha do Baiano, o prefeito-pop blasfemava contra a oposição. Na mesa, sentados aos flancos do todo poderoso, estavam o Dr. Franciscostein e o DDDe Bortoli. Imediatamente JC disse:

“Não vejo os vereadores como oposição, pois fazem críticas construtivas”.

A segunda evidência de que aqueles 4 só estão disfarçados de tucanos veio na noite dessa segunda-feira, no encontro episcopal dos vereadores (que agora tem até um Bispo). Gilson Trakinas, na condição de xerifão do prefeito, esperneava na tribuna, descascando a oposição. Eis então que uma luz brilha sobre sua face, o sorriso se abre, e o Bolachão declama:

“Não entendo que vossas excelências sejam opositores”.

Falou isso olhando no fundo dos olhos do Professor Retirante.

O prefeito diz que não é, e o líder do JC também diz que não, então é porque não é mesmo. São todos amigos do rei. A legítima oposição que todo crítico pediu ao Guerra.

Se o Governador Botinudo e o 9 dedos são amigos do JC, e o Maestro da Assembléia já até recebeu um loteamento em nome do pai de presente do prefeito, quem é a oposição?


Quem souber por favor me diga!



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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Mosquito Justiceiro

Ainda há quem subestime o mosquito da dengue. Ignora qualquer tipo de orientação, não se preocupa e acredita que tendo uma cartelinha de tilenol no bolso está tudo certo. Pobres tolos. Não fazem idéia que o mosquito mata. (( PAUSA ))



Obs: É claro que não vou ficar escrevendo ladainha sobre dengue, de pneu ou de vaso de planta. Então deixa de ser preguiçoso e lê até o final. Continuemos...


Perplexo com as habilidades desse reles inseto corintiano, convoquei a equipe de Cientistas e Pesquisadores do Barbas de Molho para iniciar uma pesquisa inédita, que diagnosticaria a personalidade do mosquito da dengue.

Foram meses analisando o comportamento do Aedes até chega a um veredicto. Nossos pesquisadores se envolveram tanto na missão que se passassem mais 3 dias com os mosquitos teriam aprendido a conversar com eles. O Gobatto, "Bruce Willis do Nortão" já conversa. Mas todo mundo sabe disso.

O resultado foi espantador. Tá bom! Foi Surpreendente. Enfim... foi médio. O fato é que nossos intrépidos cientistas descobriram que o mosquito Aedes Aegypti tem um senso de justiça incrível. Justifica o fato de atacar em igual circunstância ricos e pobres, colocando todos no mesmo patamar de importância: as macas do P.A.


Mas e oquê que eu tenho haver com isso? Você me pergunta, cara leitor.

Se você já pegou dengue esse ano, pode se sentir vingado por esse justiceiro alado. Ao seu modo ele procurou o responsável por todo o sofrimento causado nessa epidemia. E posso dizer que o mosquitinho foi bem maquiavélico.

Em setembro do ano passado, o ex-Imperador Torresmo fez uma baita sacanagem com os Agentes Comunitários de Saúde. Para quem não sabe, esse agente são os “guardinhas da Dengue”, que passam de casa em casa combatendo o mosquito nas propriedades e nos terrenos baldios. O trabalho é difícil, debaixo do sol de assar pato, típico de Mato Grosso. Mas quando essa turma trabalha com entusiasmo, motivada, eles controlam a dengue.

Nosso amigo Toicinho brincou com a moral desses Agentes. Fez arapucas e lhes prometeu o céu em forma de efetivação como funcionário público do município sem qualquer concurso. Tocou o horror para cima da Câmara, chamou o deputado Valtenir para dar escora e jogou a polêmica para todo o lado. Foi uma muvuca. A ilusão foi tanta que chegou ao ponto dos agentes irem para o plenário do legislativo protestar contra os vereadores que não aprovavam o tal projeto.

Naquela época nossa cartomante, Madame Zoraide, teve uma visão, na qual descrevia Sinop tomada pela dengue dentro de um ano. Acertou! Mas essa até a mãe acertava. Leitão iludiu os agentes. A mentira veio a tona e encheu os homens do fumacê de ódio. Você faz idéia com que afinco essas pessoas trabalharam no final do ano passado?

A resposta são os mais de 3 mil casos confirmados de dengue em Sinop, que quer dizer que pelo menos mais de 15 mil já gemeram de dor esse ano por conta do mosquito.

Mas esse corintiano vingador é justiceiro. Entre os 15 mil fez questão de colocar o descendente do ex-Imperador Torresmo. Sua prole foi atingida por um comboio de mosquitos no Jardim Maringá. A filha teve o azar de contrair a dengue justo quando estava com uma faringite. Como estava com dengue não podia tomar remédio para a garganta. Foi obrigada a sofrer por um curto período. Leitão sentiu o peso da dengue ao ver seus herdeiros tremerem de dor. Ele mesmo não contraiu a doença, o que de certa forma deve ter lhe feito mal a consciência.

Quem diria. Um ano depois de preparar o presente de grego para o seu sucessor, o Boneco de Olinda, o mosquito bateria a sua casa.

É bom tomar cuidado com o que se planta. Ou pelo menos comprar bastante repelente.
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sábado, 24 de outubro de 2009

Foto Charada – Resposta


Como podem ver, o comentário vencedor é anônimo. Então não sei exatamente quem premiar. Os outros que comentaram depois só foram no embalo. Como não há vencedores, vou dar os 2kg de abobrinha para a Olga, que pelo menos foi criativa, embora não entenda muito de filmes já que Rocky é o boxeador, mas Rambo é um militar. Perigoso, mas longe de ser um pugilista.

A foto é uma representação de que a briga entre situação e oposição já foi pior. Aliás, foi fatídica. Esse cruzado de esquerda do Aloísio foi disparado dentro da TV Cidade, quando a emissora promovia um debate entre as partes.

Mas o que JC fez para merecer um coice de mula desses? É difícil dizer. Mas duvido que tenha sido muita coisa. É que o homem da Cemat é elétrico e tem um pouco de sangue de Saci. Em 2007, durante as confusões para a escolha da mesa diretora, Aloizio soltou o marca touro para cima do Fabrício, parente do Pedrinho e que como tal vive na Câmara. O coitado tava desprevenido. A bocha acertou em cheio nas fuças que soltou um barulho de oco. Feio de ver. Fabrício sarou, JC também, tanto que hoje é prefeito. Agora o Aloizio continua com a mesma mania de coçar o punho no nariz alheio.

Alguém ai conhece outro político que gosta de bater?

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Foto Charada

Alguém faz idéia de quem são esses dois trocando socos na foto?
Ou melhor, quem está batendo e quem está apanhando?

Dica: São duas pessoas da política de Sinop.

Postem suas sugestões. Quem acertar o nome dos dois "garnizé" ganha um tópico livre para postar o que bem entender no Barbas. Se tiver dois ou mais acertadores, racha o prêmio. Se não quiser, troco o tópico por 2kg de abobrinha.

“Celularizado” e perigoso

A gíria sinopense diz que celular na mão de bêbado é arma. E na mão de preso também. Foi o que comprovou o vereador Remédio, lá do São Cristóvão. Ele gastou uns 9 minutos e 32 segundos (mais ou menos), do seu tempo no grande expediente para relatar alguns episódios envolvendo conhecidos seus, bandidos e celulares.
Remédio tentou prevenir (essa foi boa!) a população referente aos golpes que presidiários de Sinop estão aplicando através do celular. Além do “clássico” falso seqüestro, o vereador ainda citou outras variações, como o sorteio de carros e casas, o socorro a clientes e até um velório inventado em uma fazenda distante. Os relatos serviram de argumentação para a frase reflexiva que soltaria em seguida:

“Se é pra ser assim, vamos soltar os bandidos, porque eles tão roubando de dentro da cadeia”

Concordo Remédio, embora sua sugestão traga conseqüências graves. O que posso dizer é que os bandidos estão certos. A nossa Constituição diz que quem infringe a lei terá seu direito de liberdade cancelado. Perde o “ir e vir”. Mas não tem nada que diga que ela não pode roubar. Irônico!

Para esses problemas aparentemente sem solução é que existe o ALMANAQUE DA SEGURANÇA PÚBLICA do Barbas de Molho, uma desciclopédia com 345 volumes que traz dicas para lidar com a bandidagem. Clique aqui e adquira o seu!



Dica Nº 3
Celulares da Vivo-Morto

Não há como controlar a entrada de celulares nas penitenciárias. Isso é fato. Através desses aparelhos móveis, organizações criminosas são controladas de dentro das cadeias, por bandidos que continuam tão perigosos quanto quando estavam soltos. O Almanaque do Barbas tem a solução. Assim que for condenado por um júri e levado para a prisão, o bandido receberá, inteiramente grátis, um legítimo aparelho de Marca-passo cardíaco, feito com a mais alta tecnologia cubana. Podem até ser de segunda mão, mas a instalação será gratuita e o meliante leva como brinde duas cartelinhas de Cataflan, para o pós-operatório. Pronto! Estão resolvidos os problemas de assaltos, seqüestros, tráficos e golpes pelo celular. Toda vez que o individuo pegar o celular para fazer uma ligação, o marca-passo vai acelerar. Se ficar mais do que 30 segundos com o aparelho no ouvido vai parecer que correu duas maratonas. Se ainda assim insistir, estará com as canelas esticadas antes do fim da ligação.

Não é uma maravilha? A solução para o celular na prisão é fazer com que os presos “liguem” mais para sua saúde! (esse último trocadilho foi péssimo).


Nota: na semana que vem abro um link aqui no Barbas para doações de marca-passo

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Quem quer dinheiro?



Impossível não pensar em SBT sem lembrar da figura folclórica do Silvio Santos, arremessando seus aviõezinhos de dinheiro. Notas de cinqüenta e de cem fazem um vôo raso e alegram a multidão que sai estabanada atrás da prenda. Silvio Santos é um mestre. Arremessa dinheiro para ganhar o carisma do povão.

Já vi muitos seguidores do camelô que virou o maior comunicador do país. Na política, em época de eleição, muitos candidatos já usaram dessa técnica. Pegam notas de cinqüenta e distribuem para o povão. Quase a mesma coisa, porém com menos dobraduras na nota e sem um auditório de testemunhas.

Dificilmente se prova ou comprova, mas todo mundo sabe que a prática existe, embora seja ilegal. Isso também é folclórico e já faz parte das eleições verde e amarela, junto com as cestas básicas, sacos de cimento e consultas médicas. Esse costume criou uma concepção no inconsciente coletivo de que, candidato com bastante dinheiro e posses é um forte concorrente na disputa eleitoral.

E se tem um pré-candidato que tem um cifrão bem no meio da testa é o Cavalo Paraguaio. Sua benevolência é conhecida entre os presidentes de bairro, turmas de formandos e clube de mães. Tamanho poder econômico faz com que Dorner seja cortejado em todos os pleitos. Mas até agora não passou do quase.

A promessa na próxima eleição é de que venha para Federal. Disputará diretamente com o ex-Imperador Torresmo, que não saiu pobre da prefeitura, mas que está longe de ter a mesma grana disponível para torrar. Isso, no entanto, não é problema para Leitão, que carrega a cartilha da política embaixo do braço. O ex-prefeito tem dito até que prefere que Dorner saia candidato, pois facilitaria a sua vida.

A estratégia é aproveitar a vocação de Terminal Bancário do Cavalo Paraguaio e mandar o eleitor sacar dinheiro lá no SBT. Nas estatísticas de Leitão, existem mais ou menos uns 10 mil sanguessugas em Sinop, que só esperam o pleito para dar uma “mordida” nos candidatos. Longo, se existem dois candidatos locais, Leitão já se livra da metade dos chupins logo de cara. Mas como Dorner tem um cifrão na testa, é provável que a distribuição desses “vendidos” não seja meio a meio.

Em suma, vão procurar o Cavalo para sacar dinheiro e Leitão vai ficar preocupado com os depósitos. E não se surpreendam se, no fim da campanha, o tucano sair com mais dinheiro do que entrou e eleito. Do seu lado estará um cara de chapéu, com uma cara de derrotado, e com os bolsos bem mais leves.

Ma-ma oi! Quem quer dinheiro?

Excesso de vaidade



Quando alguém recebe elogios freqüentemente, é comum aumentar a sua auto-confiança. Essa pessoa se sente melhor, mais capaz. Esses são os reflexos positivos. Porém, adulação em excesso pode causar reações assustadoras. O primeiro sintoma é a displicência. Por achar que está indo bem, não faz suas atribuições com o mesmo empenho e começa a minar sua atividade com pequenos erros. Como a auto-estima está nas nuvens, a pessoa nega suas falhas, crendo que é melhor.


Então, naturalmente, os elogios acabam. Ninguém mais presta condolência pelo bom trabalho porque ele já não existe mais. Quando chega a esse estágio existem dois caminhos:


1º- A pessoa recupera a humildade, baixa a bola e volta a trabalhar duro;
2º- Ignora tudo e começa a se auto-elogiar, se vangloriando-se de si mesmo, em uma redundância eterna.


Infelizmente a Câmara escolheu o segundo caminho. Começou o ano bem, diferente das legislaturas passadas, e recebeu elogios por conta disso. O ego inflou, a displicência veio e as palmas acabaram. Desde então, vereadores usam a tribuna da Câmara para falar o quanto essa legislatura é melhor, é ativa, é bonita e tem bom hálito. É de um narcisismo tão grande que me faz ter vontade de tomar um chá de boldo. Sem falar que estes vereadores estão menosprezando o trabalho de seus antecessores.



“Tá Barbas! Mas onde está a notícia nova nisso?”, você deve estar me perguntando, caro leitor. Eu respondo...



A novidade não é o papo inchado do Gralhacia ou a cara esticada de bolacha do Gilson Trakinas quando sorri. A novidade é o que vai entrar em votação na próxima semana. Bom, agora que estou escrevendo talvez demore um pouco mais.

O fato é que o Trakinas e seus amigos vão apresentar um projeto para dar amparo as leis de autoria dos vereadores. Parece importante né? Mas o projeto não passa de um mecanismo para dar “crédito” aos autores das leis. Ou seja, quem emplacar uma boa lei, terá seu nome nela. Quer mais vaidade do que isso?

Fazer boas leis ou grandes projetos não é um fato extraordinário que mereça homenagem. É obrigação do vereador eleito e a sua retribuição é o salário e a reeleição, caso tenha trabalhado bem. Querer registrar com o próprio nome uma lei é uma demonstração de soberba tão grande que até parece coisa do Sr. Burns (que saudades), lá do PV. Sem falar que é propaganda constante e fere a impessoalidade da coisa pública.

Esquece isso Gilson. A Câmara não é a Assembléia e você não é o Riva.
Aliás, se fosse, certamente daria um jeito de, além de batizar as leis que fez, cobrar royalties por elas.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Bagre frito 2


JC começou a semana com uma coletiva. Gosto quando ele faz isso. Toda demonstração de trabalho de um político em plena segunda-feira é merecedora de elogios. O assunto do encontro era velho, a reforma do Gigante do Norte. Mas valia a pena ver quem estaria lá. A coletiva começou com todo o secretariado na mesa, menos o Mauri “Saco de Lima”, que foi e ficou do lado de fora (talvez por ser bom demais para compartilhar sua presença com os demais), e o homem do momento, Ivanildo Bagre do Camping. A ausência do quase ex-secretário era um sinal de que a conversa com JC no final de semana não aconteceu. Ou se aconteceu, não houve reversão. Mas as teorias conspiratórias caíram por terra, dando espaço a outras novas, quando o Bagre, sorrateiramente, adentrou o recinto. A face estava serena como de costume, tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Repetiu o gesto característico e se posicionou às costas do prefeito, do lado esquerdo do Góis, como um legítimo escudeiro de JC.
Estaria tudo bem?





Em segundo plano, mas presente, como um legítimo articulador


O desdobramento

Depois da coletiva aconteceu uma nova reunião. Juarez, Ivanildo, alguns secretários e a bancada de sustentação na Câmara. Tanta gente porque a conversa tinha que ter bastante testemunhas.
Em suma o Bagre queria um pouco mais de poder. Poder para atender alguns pedidos dos vereadores e de algumas pessoas que o procuram. O que por sinal é prerrogativa da sua função: secretário de Governo.
Não participei da reunião, mas é como se estivesse lá. Os vereadores devem ter falado da submissão da Câmara na atual legislatura, que aprovou tudo o que o prefeito quis, em primeira e única, sem interstícios, sem parecer, sem ler o projeto e assim por diante, toda vez que o secretário de governo pediu. Em troca os vereadores queriam um pouco de “carinho”.
“Carinho”, para que não haja uma dupla interpretação, é uma passagem para Cuiabá, que a prefeitura descolou para um vereador repassar ao seu eleitor, é uma requisição para um exame de sangue ou ultrassom, feito na rede particular, mas pago pela prefeitura, que da mesma forma será dado como “agrado” por um vereador a um conhecido que lhe cobra. Isso não é denúncia de prática nova. Pelo contrário! É quase um legado cultural do Brasil. Mas JC não estava fazendo e por isso Ivanildo surtou.
A pressão rendeu. JC cedeu e o Bagre voltou, mais liso do que nunca. Deve ter ganho um bloco de “carinho”. Então se alguém precisar fazer aquela cirurgia nos rins lá em Cuiabá é só procurar o secretário de Governo. Aliás, como pobre tem problema de rins. Nem parece que eles tem só dois.

Nota:
Falando em rins, a primeira missão de Ivanildo após o seu retorno, é convencer alguém a assumir a liderança do prefeito na Câmara. São três “candidatos” e o vencedor ganha além do cargo, 50 litros de remédio para os rins, natural, do tipo “quebra-pedra”.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Bagre frito (1ª mão)




Não se trata de mais uma receita, mas de suicídio em óleo quente. O fiel escudeiro de JC, Ivanildo Bagre do Camping, pediu desligamento da função de secretário. “Desligamento” é um termo charmoso para dizer que ele se emputeceu, picou a bica no cargo, largou chave do carro da prefeitura e seu celular de trabalho na sala e não apareceu para trabalhar.
Descontentamento com a falta de hierarquia e incomodação com uma figura do departamento financeiro teriam sido a gota d’água para que o bagre pulasse do balde.

A atitude de Ivanildo acabou com o bolão do secretariado. Todo mundo apostava no Tadeu como a primeira baixa do grupo de JC. Depois a cotação do Secretário “Rodovia” subiu sendo o favorito. Eu apostei logo de saída no “Saco de Lima” e comemorei uns dois dias. Já tava até gastando o dinheiro quando o homem resolveu voltar. Agora essa saída do Ivanildo estragou a brincadeira...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O Mistério dos Tracinhos _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Em algumas colunas passadas usei de uma apurada técnica que aprendi na terceira sério do então chamado primário, para poder me expressar. Brinquei de Forca para poder dizer aquilo que não podia escrever.

Eu explico. Depois de ser citado algumas (poucas) vezes, o empresário do ramo das Balsas e mais recentemente da comunicação, Roberto Dorner, entrou com uma ação judicial contra a minha pessoa. Ele se sentiu caluniado por causa de uma história de um “boi de cimento”. Enfim, a ação ainda está correndo e nesse meio tempo achei que poderia me aventurar a falar dele, que quer ser um homem público, utilizando o apelido que ele tinha nessa coluna, o inveterado “Cavalo Paraguaio”.

O resultado não podia ser diferente. Dorner voltou a procurar a Dona Justa. E conseguiu uma liminar, que resumidamente, me proibia de escrever seu nome no Jornal Capital, sobe pena de pagar R$ 10 mil por vez que fosse citado. Nem preciso dizer que os apelidos também estavam no pacote.

Como sou obediente a justiça (e não tenho R$ 10 mil para ficar rasgando a cada edição), cumpri a determinação. No entanto, quando aparecia uma boa história, apelava para os tracinhos.

Nem preciso descrever a sensação de liberdade agora, escrevendo nesse blog. Afinal, a proibição era para não ser citado no Jornal Capital. Ô coisa boa!



Nota: Se ele de fato for candidato, o que é improvável se for levar em conta o retrospecto (2004, 2006, 2008), vai causar uma situação engraçada, que choca duas leis. A eleitoral determina que as pesquisas divulgadas sejam oficiais e nominem todos que aparecem nela, por uma questão de isonomia. No entanto a liminar do juiz proíbe a publicação do nome de Dorner no jornal. Será o dia em que o famoso Cavalo Paraguaio ficará conhecido como “Candidato X”

Poucos mas fiéis




Fiquei meio deprimido com o post ai de baixo, então para levantar o ego copiei algumas opiniões do site do Grupo Capital, antigo suporte do Barbas de Molho...

Bola para frente, aqui o Barbas é independente.


Campanha pela volta da Coluna do BARBAS
25/09/2009 11:51
Vamos pedir de volta a coluna do Barbas...Pelo fim da censura...

COLUNA DO BARBAS
25/09/2009 11:47
Cadê o Barbas???
Que pena tirar uma coluna inteligente do jornal... era a página mais lida... era a primeira página a ser lida... que pena... Censura é crime.

Barbas de Molho!
08/10/2009 10:55
Você pode até não gostar de algumas coisas que ele escreve (eu mesmo já me "peguei" com ele on line), pode ver excessos em suas ponderações (e aí a justiça pode ser acionada). Mas, sem ele, o Jornal Capital perde sua melhor coluna, perde conteúdo e musculatura. Seu improviso destoa das demais colunas, que ecoam obviedades ululantes, embora queiram parecer os inventores da roda.

Em respeito aos leitores
09/10/2009 14:21
O Grupo Capital em respeito a seus leitores, deveria colocar na capa, o porque a coluna do Sr. Jamerson, o Barbas de Molho, vem, conquista a todos nós e some. Simplesmente some, e olha que não é a primeira vez que isso acontece. Com a palavra o Grupo Capital.

Mais matérias e menos bajulação
12/10/2009 22:42
Q coluna o que? jornal, periódicos, vivem de matérias exclusivas, assuntos diferenciados dos vistos em tvs e sites. Cadê?!
Se quiserem ler linhas ou crônicas, q faça um blog - ai nao te censuram.
Cadê o dossiê sobre o Riva? Pouca informação sobre isso. Tai, falta assunto...mas tem a o fazer!


Esse último comentário ai com certeza vem da concorrência!
Abraços aos colegas de labuta

A degola


Antes de continuar com o blog preciso explicar porque a coluna foi extinta do Jornal Capital. Conspire a vontade com aquilo que vou escrever.

Era uma quinta-feira quando o meu chefe me chamou em sua sala. Ele havia acabado de retornar da capital. Sisudo e vermelho, deu uns dois tapas na mesa e uns 4 berros, nada fora do comum. Tudo isso para informar que minha coluna ia ser suspensa.
E qual foi o motivo? Bem, o de sempre: o que eu escrevi não agradou alguém. Você pode escrever sem agradar alguém durante anos, mas experimente chacotar a pessoa errada. É qüiproquó na certa!
Para justificar a degola, recebi o título de louco, de despreparado e de burro, similar àquele que o Jonas “Brucutu” da Gleba me deu na tribuna da Câmara depois que esfolei ele na coluna. Lembro de algumas frases: “Você é louco de chamar o prefeito de ladrão?”, “Acho que o Jamerson tava fumando craque quando escreveu a coluna”, e “O Jamerson só pode ter comido excremento” (mudei a palavra para “excremento”, porque é muito feio escrever bosta).
Lembro só de alguns comentários dessa natureza porque felizmente tenho memória seletiva (o que não significa que não vou ter minha vingancinha contra aquele secretário que me chamou de drogado).
Antes de postar o trecho da minha coluna que causou tamanha discórdia, quero dizer que nunca chamei o prefeito Juarez de ladrão. Ele até chegou a imprimir um extrato da sua conta bancária para me mostrar o saldo negativo (gastador), para me provar a sua honestidade. Eu acredito JC. Só faria uma acusação dessas, na minha coluna ou em reportagens (que são mais sérias), se tivesse provas, e pode ter certeza que se fosse esse o caso não utilizaria de insinuações, mas de uma grossa manchete ocupando meia capa do jornal.

Vamos ao tal trecho da discórdia:
...“
Dica n.º 2 - Guia do Furto
A dica n.º 1 do “Almanaque da Segurança Pública” do Barbas de Molho, que publiquei na edição passada, fez tanto sucesso que hoje trago um novo verbete desse extenso volume ainda não publicado no Brasil. A sugestão é simples. Primeiro é preciso fazer um levantamento dos políticos que tem residências ou familiares morando em Sinop. Não pode faltar nessa lista a filha do Blairo, a casa do Silval, do JC e do Pivetta. Não sei se o secretario de Segurança tem alguma coisa por aqui, mas se tiver, põe na lista. Feito isso estará pronto o Catálogo das Pessoas Influentes de Sinop, com endereço, telefone e horários que mais costumam ficar em casa. O próximo passo é imprimir e distribuir por toda a cidade. Poderia até ler a lista diariamente no Cidade Alerta, sempre encerrando com o pedido de que os bandidos dêem prioridade a essas residências na hora de fazer o seu “trabalho”. Com o tempo poderia até organizar um rodízio, dando um intervalo de 20 em 20 dias. Aposto que com uns 3 furtos na casa da filha do botinudo o efetivo de Sinop dobra.
Nota: ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão ”...

O problema não foi a dica de segurança, foi a nota no final. JC já teve sua casa roubada e até poderia fazer disso um marketing. Ao invés disso, preferiu vestir a carapuça de ladrão, assim como outros citados.
E pensar que eu nem estava “pescando” ladrões com essa colocação. Eu só queria dar uma pancada bem dada no povo da capital, que continua enrolando quando o assunto é segurança pública.
A culpa é toda deles. É por falta de polícia que tem até gente escrevendo coluna drogado, fazendo uso de substâncias orgânicas e ficando muito louco! É o efeito “cascata” da cascatisse da segurança pública.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Receita de bolo


Nenhuma outra postagem poderia abrir o blog do Barbas de Molho a não ser essa. Vou explicar. Quando a coluna que era veiculada no Jornal Capital e foi extinta, uma enxurrada de leitores me ligaram, mandaram e-mails e conversaram comigo por MSN. Todos queriam saber por que da morte precoce da coluna, que retornou há um ano. Cada voto de solidariedade que recebia me fazia remexer na cadeira, só em saber que tanta gente lia, e que, agora, não iria mais escrever.
Então eis que o Pedrinho (aquele vereador que ficou mais tempo na Câmara de Sinop do que a própria mobília), falou comigo. Ele está em Cascavel-PR e de lá acompanha a coluna pelo site. Ficou sabendo da poda e zangou. Me disse assim: “Abre um blog, um site, nem que seja para postar receita de bolo. O Barbas tem um nome muito forte e não pode simplesmente morrer”.

Pois bem Pedrinho. Segui a sua dica. Abri o blog e espero que esses e outros leitores gostem dessa receita.


Bolo Vermelho
Ingredientes:

Para a massa:
1 candidato populista e da oposição
172 unidades de pseudo-vereadores
4 colheres de fermento Riva
1 “Cavalo Paraguaio”
1 caldo Maggi
1 forno a gasolina

Para o recheio
1 saco “De Lima”
2 copos de Suco Bampi
¾ de conversa fiada
Restos da gestão passada que ficaram na geladeira
262 galões de tinta para colorir


Modo de preparo:


Massa
O candidato precisa bater a massa por 4 anos, sendo dois na tribuna da Câmara e dois na da Assembléia. Reserve. Enquanto isso solte o “cavalo paraguaio” em disparada. Quando o cavalo estiver no ponto, cerca de 28%, adicione ao candidato as 4 quatro colheres de Fermento Riva e um caldo Maggi. Mexa com vigor já que os ingredientes são bem diferentes e é preciso que a mistura fique homogênea. Depois é só polvilhar com os pseudo-vereadores e levar para o forno. Quando chegar a temperatura de 68% o bolo está pronto. Só tome cuidado pois o forno a gasolina esquenta muito. Você pode se queimar na hora de pegar o bolo, deixar cair, e nem chegar a sentir o gostinho.

Recheio
Enquanto o bolo se abre, passe a “conversa fiada”. Umedeça a “massa” com o suco Bampi. A maior parte do recheio será mesmo o saco “De Lima”. O gosto pode não agradar a todos, mas com certeza o resultado final saltará aos olhos. Use tudo “De Lima” que conseguir. Intercale as camadas com o resto da gestão passada que sobrou na geladeira. Nessa hora pode usar a criatividade.
Quando o bolo estiver montado, cubra com os 262 galões de tinta. Ficará bonito e colorido.
Para decorar utilize uma vela do 15.

Rendimento:
209 porções, uma para cada cargo de confiança.

Dica:
Caso queira servir mais pessoas é preciso aumentar a “receita”.