segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Atualiza esse blog, P*!


Quanta gente me falou essa frase nessa semana que passou. Não sei por que mais me sinto cobrado. É como se o chefe estivesse mandando eu escrever. Isso é bem estranho. Obrigado ou não, vou dar algumas explicações para quem ainda insiste em acessar.

O motivo das não atualizações não tem nada haver com boicote ou censura. Pelo menos não dessa vez. O Blog do Barbas de Molho está firme. O problema é a falta de tempo do seu autor. Como todos sabem, eu continuo trabalhando no Jornal Capital, que é onde ganho meu pão. E as vezes os empregos nos sugam. Normal...

Além da jornada de 8h diárias de trabalho, tem mais 4h de faculdade. Como dá para perceber estou seguindo a orientação do Jonas, Brucutu da Gleba, que mandou eu me qualificar. E final de semestre para universitário é assim mesmo: provas, trabalhos e pouco tempo.

Resumo da ópera: não tive como atualizar porque costumo fazer isso nas horas de folga. E como dá para ver, não tive muitas.

A boa notícia é que na quarta-feira retomo isso aqui com todo o ânimo. Comprei o domínio http://www.barbasdemolho.com.br/ e em janeiro lanço o novo layout. Vai ficar o bicho!

Valeu pela força de todos.

Ps: O pessoal da Câmara tem que parar de fazer bolão para adivinhar o que vai entrar no Barbas e começar a trabalhar... povo folgado! Parece até funcionário público.


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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Ninguém tem paciência comigo!



Não deu para o secretário Avenida. Ele é a primeira baixa do staff do JC, ou seja, o bolão dos secretários tem 1.732 vencedores. Outros 25 apostavam no Tadeu, uns 10 no Rogério e 1 no Saco de Lima (Esse era meu voto). Como dá para perceber, era o palpite mais óbvio.

Eu tive um estalo na coletiva que o secretário deu na quinta-feira, dois dias antes do despejo. O sósia do Kiko fez um discurso que no fundo parecia uma despedida. Falava de suas vontades e esforços, pedia ajuda da imprensa, e o quanto estava sendo desconfortável para ele as críticas. Não agüentou e pulo do barco.

Na coisa pública é assim. Se você não pode dar uma resposta com investimento, para melhorar, alguém é demitido. Não resolve, mas é uma resposta. Quem vai assumir é o Kinoshita, que é médico. JC ficará de bem com os homens de branco e a pressão dará um folga.

É claro que existem os prejuízos políticos. O japonês não vai conversar com os vereadores como o Kiko fazia. Mas e daí? Kinoshita é amigo do 45, e as críticas da oposição, pelo menos, devem ser mais brandas. Se não der certo, troca.


Meus parabéns ou meus pêsames?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O livro do Conhecimento (3)




Problemas na equipe de letrados do Barbas de Molho atrasaram a 3ª edição do Dicionário do Legislativo. Mas aqui estão os verbetes da sessão de segunda-feira (16/11). E chega de “blá-blá-blá”.

Apartei: Verbo. Ato de separar uma briga entre um colega vereador e o microfone da tribuna. Ex: “Eu apartei o vereador”Jonas Brucutu da Gleba.

Lébras: Um bando de mudinhos cantando com as luvas brancas. Ex: “Quero cumprimentar o pessoal do Coral de Lébras”Bispo, com a colaboração do assessor, que precisa de caligrafia.

Dengoso: Aquele que foi picado pelo mosquito e faz corpo mole. Ex: “Esses dias o Remídio estava bem dengoso”Mulher do Pedro Mendes.

Enrola-trouxa: Todo cidadão que possui título de eleitor. Ex: “...Pararmos com discurso de enrola-trouxa” – Professor Retirante.

Verdade: Conjunto de declarações que você gostaria de ouvir seu opositor dizendo. Ex:
Eu nunca vi o deputado falar tanta verdade na vida de como nessa semana na tribuna da assembléia”Jonas o Brutucu da Gleba, de novo.

Despeitado: adj. Pessoa ou advogado que tem peito para falar ou escrever o que um vereador não gosta. Ex: “Um camarada despeitado, que tem tempo para escrever bobagem”Jonas Reserva Moral.

Léo: Dono de uma barraquinha de salgado lá no Primaveras, bem freqüentada por políticos. Ex: “Para que o dinheiro público não seja jogado ao Léo”ADDDemir.


Por hoje basta. Mais verbetes na próxima semana.


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Uma questão de Justiça?

A matéria foi publicada no Portal do Terra...


Juiz de MT proíbe blogs de opinar sobre deputado estadual

O juiz da 13ª Vara Civil de Cuiabá, Pedro Sakamoto, determinou que blogueiros não emitam opiniões pessoais contra o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso José Geraldo Riva (PP), sob pena de multa de R$ 1 mil. O magistrado também determinou que o jornalista Enock Cavacante, do blog Página do E, exclua três notícias de seu site, sob pena de multa diária de R$ 500.

A decisão foi contrária também à economista Adriana Vandoni, que mantém o blog Prosa e Política, além dos membros da ONG Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE) e Moral, Vilson Nery, Antonio Cavalcante e Ademar Adams. Na liminar, o juiz afirma que os blogueiros não podem acusar Riva - que tem 92 ações por improbidade administrativa e 17 ações criminais - sem um julgamento definitivo que confirme as denúncias, sem possibilidade de recursos.

Na decisão, o juiz coloca que o deputado estadual é uma personalidade pública do Estado de Mato Grosso e que seria atacado em sua honra e dignidade em razão do exercício, pelos réus, do direito de livre expressão e liberdade de imprensa. "(...) Contudo, devo reconhecer que, em algumas matérias, os réus extrapolaram o direito de informação e agrediram a dignidade do autor por meio de afirmação indevida da prática de crimes sobre os quais ainda não há decisão judicial irrecorrível", diz o magistrado.



Falar bem pode!
Vejo a sobra de uma bruxa que se projeta no Brasil. É a bruxa da dita dura.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Supra Comentários (3)


Até quando o primeiro asfalto de Sinop, a obra da BR-163 (lá de 1989) e o bendito linhão, vão ser mote de campanha? Toda vez que reúnem os tucanos com o pessoal do PFL é a mesma ladainha.

Essas obras foram no século passado. Fundamentais para nosso progresso, mas é parte da história. É como se fossemos comemorar todo o ano de Copa do Mundo aquele gol do Vavá, na final do mundial de 1958, contra a Suécia, que nós deu o primeiro caneco. No futebol isso é saudosismo, e até é saudável. Na política isso se chama desespero por voto.

O político tem mania de falar que fez, que faz e que é o cara. Se orgulha de citar grandes obras e quando não as tem, diz que administra pelo ser humano. Qual ser humano? Esposa, filhos, familiares e quem sabe alguns amigos? Bom, pode ser. Esses para cunho de pesquisa do IBGE são de fato humanos.

As grandes obras são cantadas como suas. Quando alguém na mesa de honra errou os créditos do linhão, achando por engano outro pai para a criança, o dono se manifestou quando chegou sua vez, com aquele bordão: “Essa obra é minha”.

Minha”? Ou melhor, “Sua” Jaime Campos? Quanto vossa excelência (ver Dicionário do Legislativo) investiu do seu bolso nela? Foi financiamento, consórcio ou pagou a vista? E porque tanta benevolência?

Jaime não gastou nada. Se bobear ainda ganhou com isso. Afinal, nos idos de 90 e tantos amarrava-se cachorro com lingüiça por aqui. O Nortão era o final de linha, o faroeste sem leis. Quando Jaime “deu a luz”, quem custeou foram os cofres públicos, dinheiro de impostos que o gestor de a obrigação de aplicar com sapiência e responsabilidade. Não tenho a informação se havia algum programa federal voltado para a expansão da energia elétrica. Hoje tem, é do governo federal e leva luz para qualquer casebre no interior com duas vacas e uma galinha. Se foi esse o caso da época, já que havia o tal contingente populacional, quem pagou foi o governo federal. Se não teve programa, foi o governo do Estado. Ou ainda pode ter sido com a participação da iniciativa privada. Se bem que essa é mais a cara do Maggi. Agora uma coisa eu tenho certeza: o Jaime não foi.

Então pára! Jaime, Julio, Riva, Wilson, Leitão, DDD, JC e outros tantos. Chega de torrar o meu dinheiro no que vocês consideram prioridade e depois ainda cantar vantagem dizendo: “Essa obra é minha”.

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Supra Comentários (2)


Fala do presidente dos tucanos, ex-imperador de Sinop, pré-candidato a federal e prioridade entre o seu grupo (que currículo!), Nilson Leitão:



“A imagem do político está desmoralizada. É todo dia levando pau da imprensa. Um lado compra a imprensa para bater no outro”.


Concordo! Isso aí é verdade.

Supra Comentários


Vou soltar vários pequenos tópicos sobre o que vi, ouvi e especulei no Encontro Suprapartidário entre as gangues dos Campos, do Dante e do Rei das Rádios. Aliança que nasce muito cedo costuma morrer no ninho. Mas vamos imaginar que o cenário se desenrole por ai mesmo.
As opções são boas:

1- A velha raposa da dinastia Campos, com a mais nova raposa tucano do interior como vice. É remeter o Estado ao passado com um toque de new age.

2- O afiado discípulo de Dante, que não calça botina, mas chinelas cuiabanas, e de vice o deputado interurbano, para puxar os votos do Nortão. Falta de experiência mas carisma suficiente para manter o clima enquanto a cúpula do partido governa.

Podem fazer suas escolhas. Independente de quem for eleito, já sinto saudades do Maggi. Não, melhor dizendo, sinto saudades do Dante. Quanto mais no passado, melhor parece.

domingo, 15 de novembro de 2009

A solução dos problemas da saúde



Assisti pelo menos umas 15 reportagens da queda dom muro de Berlin na semana passada. Quando tem uma dada dessas a imprensa nacional chega a torrar a paciência. É a mesma coisa, várias vezes, em todos os canais. Mas essa overdose de conteúdo redundante me deu uma inspiração para resolver o problema de saúde pública de Sinop.

Se a tal parede de concreto conseguiu proteger o comunismo por 28 anos, com certeza vai proteger o P.A pelos 8 anos (prováveis) do JC.

Então vamos levantar um muro em volta de Sinop. Cercar todos os limites do município com tijolo e cimento. Assim teremos uma saúde pública igual a do Canadá.


“Você tá louco Barbas? Fumou Crack?” – Questiona Rozicleysson, o servente de pedreiro que faz parte da nossa equipe.


Pode até ser. Mas a substância que alterou minha percepção não foi a pasta base da cocaína misturada com bicarbonato de sódio. Foram os “Blá-blá-blás” (Ver dicionário do Legislativo).

Em pelo menos 3 entrevistas JC disse que está investindo 25% em saúde, o que considera muito. Entre os choromingos, afirmou que se fosse só para atender a população de Sinop, a saúde seria de primeiro mundo. “Igual a do Canadá”, garantiu.

Como tem acontecido nos últimos dias, tudo que o Imperador do dedo em riste fala dá eco na Câmara. Queria ter essa habilidade para adestrar melhor meus cachorros. E assim foi Gilson Trakinas para a tribuna:

“Se abrir o hospital, a população inteira da região vai vir para Sinop”, profetiozou o vereador do rosto redondo e sorridente.

A xenofobia não parou por ai. O presidente da Câmara redonda, Mauro Gralhacia, deu uma de metereologista, dizendo que se botar para funcionar o prédio do Leitão, “vai ter uma chuva de pessoas do Sul do Pará”.

Ao que parece os problemas da nossa cidade PÓLO são mesmo os firangues estrangeiros. Eles são bons quando trazem o dinheiro para o comércio, mas bárbaros usurpadores quando desfrutam de nossos atendimentos públicos.

Por isso o muro terá que ser adaptado. Teremos guaritas protegidas pelos homens de cinza da Guarda Municipal. Eles farão a triagem nos pontos de acesso. Se tem dinheiro e vem para comprar, passa. Se tiver uma unha encravada que seja não recebe o visto.

Não é uma boa? Dá até para colocar o Mauri Saco de Lima para fazer o muro e pintar de vermelho. Grana tem, afinal, o orçamento da Saúde é quase igual ao orçamento da Secretaria da Cidade.

E viva o Canadá!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Caminhão secretaria


O povo bateu palmas para o caminhão que chegou no Aeroporto. Como todo mundo achou bom, vou falar dos pontos ruins. Só para conservar a fama de “do contra”.

O Caveirão Amarelo”, como já foi apelidado, é um baita caminhão. Motor possante, pneus resistentes e o sistema de combate a incêndio é bem moderno. Ao passo que essas características o fazem ideal para o serviço, também o tornam um elefante branco, ou nesse caso, amarelo.

Só para se ter uma idéia, o custo médio de manutenção de uma máquina dessas é de R$ 100 mil por mês. Isso contando que o caminhão é zero bala. Além de ser um equipamento caro, o que deixa ainda mais salgada a conservação do veículo é o material utilizado para combater o fogo. É uma espécie de espuma, bem cara, que tem validade de 3 meses. Ou seja, apagando fogo ou não, a cada 3 meses tem que trocar o refil.

Agora eu pergunto:


Vale a pena? Destinar R$ 100 mil por mês, cerca de R$ 1,2 milhão por ano só para dar esse up-grade no aeroporto?

Para umas 30 ou 40 pessoas, que precisam ir todo mês para Cuiabá, a resposta é sim. Para mim, consumidor de bilhetes da Real Norte, a resposta é duvidosa.

Quem vai pagar a conta é a prefeitura, responsável pela administração do aeroporto. E o que a prefeitura faz com R$ 100 mil? (nossa! Pareceu a campanha da Casa Aurora). Bom, esse valor é mais ou menos o que a prefeitura repassa por mês para manter a secretaria Municipal do Ticha, que foi quem conseguiu o Caveirão. Valor semelhante, mas um pouco menor, vai para a secretaria de Meio Ambiente. É como se, a partir de agora, JC tivesse mais uma pasta para manter: a Secretaria do Caminhão Amarelo.

Parafraseando a Casa Aurora (e quem sabe abrindo brecha para o primeiro merchãn do Barbas), o que você faria com R$ 100 mil?


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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Natal farto do JC (2)


Uma novidade sobre a fonte dos recursos do baita Natal do JC. Dos supostos R$ 200 mil, R$ 100 mil são de uma emenda do federal plantador de soja, Homero Pereira, do PR (Partido Ruralista). Ou seria PF? (Partido do Finame). Enfim, não sou muito bom com siglas.

A gorjeta já tinha sido dada pelo deputado de botas ainda no mês de agosto, fruto da caixa mágica de aliados políticos. A intenção do JC era usar nas festividades do município. Mas não deu tempo de apresentar o projeto e liberar a emenda.

Como não deu para pagar o “Calcinha Preta” o jeito foi botar no “saco vermelho”.

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Conversa com o anônimo

Como a maioria dos visitantes do Barbas de Molho são anônimos, inauguro o novo quadro dessa coluna, ou melhor, desse blog (ainda não perdi o hábito). É o “Conversa com o Anônimo”. Sempre que der vontade, vou escolher um comentário anônimo para comentar (ficou redundante). Não haverá qualquer critério para essa escolha, nem tão pouco lógica. É arbitrária e pronto! E não adianta reclamar.

Bom, vamos para o primeiro comentário comentado.

Foi lá no tópico “Oposição Quem? (2)”, que acabou mexendo com os brios dos funcionários do DDD.

Anônimo disse...
E aí Jamerson... não vai responder a primeira pergunta dos comentários: vc acha que o JC não fez nada de errado até agora?

Jamerson:
Respondendo ao comentário acima...

"Achar" não faz muito parte do meu perfil. Prefiro criar dúvidas alheias de forma irresponsável. Dá mais resultado. Não gosto de presumir sobre a conduta de alguém só para servir de referência com outra. Entendeu? Mais ou menos assim: "Leitão fez um monte de coisa errada, mas o JC também, então o Leitão é bom e nós estamos certos".

Para o Barbas, se está no poder está errado, ou pelo menos devendo explicação.


Gostaram? Pois saibam que aqui no Barbas até o anônimo aparece

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Natal Farto do JC



Tudo bem! Já sei que com essa mania de antecipar algumas coisas estou indo para frente demais. Mas acreditem, o Natal já começou. Bom, pelo menos lá na prefeitura.

A cavalaria do Dedo em Riste está confabulando para organizar o “Maior Natal da História de Sinop”, com esse título mesmo e abarrotado da já conhecida mania de grandeza. Bacana isso! Eu gosto do Natal. Acho que as pessoas ficam melhores nos dias que antecedem essa data.

Mas então? O que vai ter nesse super Natal? Luz, enfeite e apresentações como de costume. Uma das novidades será a “Vila do Papai Noel”. Será na Praça das Bandeiras e terá muitas casinhas temáticas para serem visitadas.

Já há quem diga que se trata do maior programa habitacional da história de Sinop, já que vai dar casa até para o Papai Noel. Fiz esse comentário no último Natal. O Núcleo de Decoração havia feito a casa do bom velhinho, justo no ano que o Leitão inaugurou o residencial Gente Feliz. Então a piada agradou.

Com aquela mania de superar tudo que já foi feito, JC fará não apenas uma casa, mas uma vila. Quem coordenará a empreita é a excelentíssima do prefeito, pela secretaria de Ação Social. Será lançado no dia 1º de dezembro e dia 15 chega o Barba Branca.

Tá beleza! Mas quanto a brincadeira vai custar?

A resposta é R$ 200 mil.

Se você achou muito, leia aqui:
Lembre-se que poderia ser pior. Afinal já foi gasto o mesmo valor para fazer Carnaval.

Se você achou pouco, leia aqui:
Com R$ 200 mil é possível construir um posto para PSF, repor todas as lâmpadas queimadas da iluminação pública ou pagar o salário de um mês para os funcionários do Hospital Municipal, hoje fechado (isso segundo o relatório do Leitão).
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Marido de Aluguel (3.0) – Bruce Willis Fotógrafo em Ação

Quem tirou a foto do serviço “extra” na casa do JC? Sabem quem é o primeiro suspeito da lista? Ponto para quem pensou no clone sinopense do Bruce Willis, o exterminador de mosquitos Gobatto.

Essa com certeza pegou muita gente de surpresa, mas é verdade. O funcionário explorado teria ligado para Gobatto quando foi fazer o serviço. Chegou a dizer isso quando foi interrogado nas masmorras do executivo. O resto foi dedução (pouco) lógica: Bruce Willis + Oposição = Pego no Pulo.

Quando isso acontece a inquisição não falha. Gobatto foi o primeiro a ser punido, invertendo a ordem “lógica”das coisas. Flávio continua impune, Bonotto também, sem falar do próprio prefeito. Mas Bruce Willis já pagou o pato.

Ele foi transferido do seu cargo na secretaria de saúde e há uma semana está na CASAI, se confraternizando com os índios a sombra do bambuzal.

Liguei para o Gobatto para conversar. Ele me apresentou seu álibi. Disse que viajou para Fortaleza no dia 28 e que passou o feriado por lá. O homem dengue confessou que ficou sabendo do servicinho, mas isso porque o tal funcionário é muito linguarudo. “Ele tem mania de falar. Fala demais, mas não acredito que seja por maldade”, desembuchou Gobatto.

Então não foi ele que bateu a foto e afirmou que não caguetou para ninguém. Por mais que goste dos índios, Gobatto considerou a transferência perseguição.

Perseguição? Claro que não Gobatto! Isso é apenas uma síndrome da gestão JC. Toda vez que um funcionário é apontado como possível sucessor de um secretário ele é mandando embora... Alguém se lembra do Granetto?

O livro do Conhecimento (2)


“Disconcordando” de todos, voltamos com a 2ª Edição do Dicionário do Legislativo. Hoje os verbetes que foram lançados na sessão do dia 9 de novembro.

Cooper: sub. Hábito de caminhar para fins de exercício, praticado por quem tem mais de 50 anos, porque esse termo é velho, muito velho, cheirando naftalina... Ex: “As pessoas vão lá, fazem seu CooperSérgio PalmoDeSola, o ancião.

Farecer: Junção das palavras Parecer e Favorável. Geralmente aparece de forma espontânea, após a estafa de 4 pareceres verbais consecutivos. A principal causa é a falta de interstício. Ex: “A comissão exara FarecerSérgio PalmoDeSola, outra vez.

Abastecer: Ato de não fazer uso do grande expediente por motivos de fome. Ex: “Eu queria me abastecer”Sérgio PalmoDeSola, só dá ele.

Apicultura: Atividade ligada a produção de peixes voadores capazes de produzir mel. Ex: “O S.I.M vai regulamentar sobre a produção de peixes, ligado à apicultura”, Gilson Trakinas, ornitólogo

Chachis: Nome alternativo utilizado para descrever a Rua dos Xaxins. Ex: “Até a rua dos Chachis”, Gilson Trakinas, soldador.

Pinóquio: Adjetivo lúdico utilizado para definir adversários políticos que possuem a mania de faltar com a verdade. Ex: “Tem que parar de mentir, o Pinóquio da madeira já passou”Sérgio PalmoDeSola, o poeta.

Meio loco da cabeça: Expressão que demonstra o equilíbrio e a sensatez do vereador. Ex: “Eu acho que estou ficando meio loco da cabeçaJonas Brucutu da Gleba.

Chuva de Pessoas: Fenômeno de precipitação demográfica registrado em Sinop que costuma alagar o sistema de saúde. Ex: “Se abrir o Hospital, vai ser uma Chuva de Pessoas do Sul do Pará”Mauro Gralhacia, supremo presidente.

Blá-blá-blá: conjunto de informações desconexas ao momento ou de pouca contribuição, tais como Pinóquio, “louco da cabeça” e “Chuva de Pessoas”. Ex: “Não podemos fazer blá-blá-blá na tribuna para agradar o ego de alguém”Professor Retirante, no primeiro ato do acesso de fúria.


Por hoje é só. Voltamos na próxima quarta-feira com mais uma edição do mais completo manual básico para compreender a língua dos vereadores.

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Marido de Aluguel (2)


Hoje, daqui a pouco, será realizada a primeira reunião referente ao processo administrativo instaurado na prefeitura de Sinop para apurar o caso do Marido de Aluguel. O Flávio, peão famoso, e o mandatário Bonotto serão ouvidos oficialmente pela comissão. Devido ao embaraço, Bonotto já não está indo trabalhar faz uma semana. Aliás, uma das coisas boas dessa gestão JC é que, quando acontece algo escatológico, de quebra o envolvido ganha uns dias de folga. Assim foi com as periquiteiras da Assecom, com o Bagre do Camping e com o Dr. Quadrilha. Só não aconteceu com o Mauri Saco de Lima, que mesmo se demitindo, foi trabalhar no dia seguinte.

Enfim. O drama dessa comissão não será achar uma punição cabível, mas descobrir quem foi o araponga que tirou as fotos e se teve ou não dedo duro na história. Entenderam? O mérito da questão não é o uso da coisa pública em detrimento da particular, mas sim descobrir quem é o traíra que se esconde na toca da prefeitura.

É como diz o Bagre do Camping: “No dia que o funcionário foi fazer o reparo era feriado”.

Então está tudo bem!

Mas quem foi o autor das fotos?
A qualquer instante, aqui nesse blog, dou a resposta.
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Separados por dois mandatos (2)


A arte original é de Michelangelo e enfeita a capela Sistina, no Vaticano, junto de outros 299 afrescos que representam o Gêneses, do Antigo Testamento (momento cultura).

O termo Gêneses sempre se refere ao primórdio, a criação. A própria figura foi batizada pelo artista como Creatio, deixando claro que se trata de Deus dando vida a Adão. A partir disso entendam como quiser.

A montagem foi feita pela mais nova contratação da equipe do Barbas de Molho. Sim! Agora nós temos um nerd próprio. Além de assuntos relacionados a tecnologia, eletrônica e photoshop, ele também atenderá nesse blog como conselheiro amoroso. Como a mãe não caprichou muito no nome de batismo, ele prefere ser chamado pelo pseudônimo de Alcapone (para dar a impressão de badboy).
Então com vocês a criação e a nova criatura desse blog.

Consciência Branca


Essa é em primeira mão. Acaba de sair do gabinete do imperador JC, o Samurai do SPC, Afonso Teschima Júnior. Ele foi buscar a benção do homem do dedo em riste para abrir as portas do comércio no dia 20 de novembro. JC concedeu e os burgueses estão "livres" para (explorar) trabalhar a vontade.

Alguém lembra que dia é dia 20? É um feriado recente, da Consciência Negra. A idéia é pensar sobre a inserção do negro na sociedade. Não são todos os estados que seguem o feriado. Mato Grosso está na lista dos que gostam dos afrodescendentes, pelo menos por enquanto. O comércio de Cuiabá já conseguiu pelo segundo ano ignorar o feriado. Sinop é o primeiro ano. E em breve o feriado será bem faz de conta e a consciência negra estará branca, limpa e vazia, sem qualquer sinal de um dia ter existido.

A CDL fez seu dever de casa. Representou a sua categoria, o comércio, que queria trabalhar. Conseguiu anular o feriado conversando com o Sindicato dos Trabalhadores, através de uma convenção coletiva. Por fim teve o aval do prefeito.

Os direitos trabalhistas foram garantidos. O comércio que abrir terá que pagar em dobro pelo dia trabalhado e tem 30 dias para dar uma folga ao empregado.

Agora eu pergunto: vale a pena? Não sei, mas com certeza eu não vou trabalhar no dia 20.

Separados por dois mandatos


JC ficou famoso pelos tapas na tribuna e o indicador balançando freneticamente, apontado a esmo. Virou marca de opositor e slogan na campanha de prefeito. JC aparecia com o dedão esticado.
O cacoete fez escola. Primeiro foi Mauro Gralhacia, na dinastia Leitão. Agora é presidente, e da situação, então não pode mais apontar o dedo. Quando o faz, é voltado para o passado.
Quando o novo grupo assumiu a câmara, havia uma certa ansiedade para saber quem seria o próximo “indicador nervoso” do legislativo. Já temos o nome dele. A montagem foi enviada por um leitor do Barbas de Molho. É essa:



Ainda hoje solto a minha versão dos “dedos em riste”. Publico a foto e farei outra porque tenho certeza que essa comparação deixam ambos, JC e o Professor Retirante, insatisfeitos.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

“Oposição” quem? (2)


Esses dias atrás, iniciei a busca para saber quem é a oposição do Imperador JC. Então recebi por e-mail uma foto de um leitor do Barbas que preferiu não se identificar. Seriam esses os opositores do homem do dedo em riste?

Sr. Burns na foto!!! Quanta saudade. Bela imagem, mas todo mundo sabe ele nunca foi opositor do JC, nem na campanha.

Não dá para dizer o mesmo dos outros na foto. Quem esteve no lançamento da água lá no Jardim América ouviu as palavras de “carinho” ditas por JC ao pessoal da TV Bando, do DDD.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O livro do conhecimento





Após anos de pesquisa e estudos o Barbas de Molho tem o orgulho de lançar o Dicionário do Legislativo. Uma obra dinâmica que recebe novos verbetes a cada sessão. Assim os leigos poderão compreender tudo o que nossos catedráticos vereadores falam.

O Dicionário do Barbas de Molho tem a colaboração de 10 eleitos. O suplente ainda não falou nada.

Disconcordo: v. Ato de concordar com a discordância do colega de tribuna. Ex: “Eu disconcordo com vossa excelência”Remédio do São Cristóvão.

Vossa excelência: Pronome pessoal utilizado para se referir educadamente ao vereador que você tem vontade de insultá-lo. Ex: “Vossa Excelência precisa se informar antes de falar uma coisa dessas”Mauro Gralhacia, supremo presidente.

Seu: Pronome de tratamento que serve para se referir à alguém com respeito, e pode ser utilizado do picolezeiro até o Papa, dispensando todos aqueles nomes difíceis. Ex: “Seu presidente Mauro, eu disconcordo”Remédio do São Cristóvão, mais uma vez.

Pacífico de emendas: Quando o projeto de lei não está bravo e nem nervoso, podendo ser remendado facilmente. Outras variações são “Atlântico de Emendas” ou “Índico de emendas”, como os oceanos. Ex: “O projeto é pacífico de emendas”Jonas Brucutu da Gleba.

Dolomítico: sub. Tipo de calcário utilizado para a correção do solo. Termo também pode ser aplicado como uma crítica “a lá produtor rural” para zombar dos adversários políticos, com um ar de intelectual, dizendo que algo ou alguém precisa de correção. Ex: “Não importa se o requerimento é analítico, é sintético ou dolomítico”Sérgio PalmoDeSola.

Cidadões: sub.pl. Duas ou mais cidades bem grandes. Na Câmara se refere ao conjunto de pessoas que vivem em um local ou vegetam nas cadeiras do plenário. Ex: “Os cidadões de Sinop não merecem isso”Sérgio PalmoDeSola, e muitos outros.


Por enquanto é só... na próxima sessão novos verbetes.


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Deus, salve as criancinhas!


Quando o capitalismo tentava se impor como o sistema absoluto no globo, e ainda havia a ameaça da mãe soviética, dizia-se, aqui no Brasil de João Goulart, que comunista comia criancinha (claro, sem alusão alguma a pedofilia). Se usarmos um silogismo direto e sem muito critério, dá para afirmar que Jonas, o Brucutu da Gleba, é comunista. Eu explico.

Fernado Capital do Paraguai, apresentou um projeto de lei singelo. Em meio ao caos da saúde de Sinop, Fernando queria garantir pela lei a prioridade de atendimento aos pequenos sinopenses. Como a “prioridade” já é garantida pela constituição, o que o Homem Lâmpada queria era regulamentar. Transformar o termo vago em específico. Nesse caso, 10 dias para o município atender a criança com os procedimentos necessários.

Todos foram a favor, menos ele. O Brucutu não chegou a votar contra, mas se absteve. Na tribuna disse que saúde é direito de todos. Ainda disse que, prioridade é para quem está mais doente.

“As vezes chegam pessoas com um caso muito mais complexo e derepente o médico vai atender a criança que nem está tão mal porque tem a lei”, profetizou Jonas.

Fiz esforço para visualizar um médico tão frio, que atenderia primeiro a criança com insolação ao invés do sujeito que acabou ser atropelado por um caminhão carregado de cimento.

Por outro lado...

E se chegarem duas pessoas com as pernas quebradas pelo tal caminhão? Uma de 9 anos e uma de 34? Quem será atendido primeiro?

Mulheres e crianças primeiro!!! É assim até no comunismo. Ou em um mandato que está afundando...


Deus, salve as criancinhas (2)

No mesmo dia, o imperador da água de Sinop, o Júve, mostrou que ama as criancinhas. O SAAES foi lançar a chegada da água ao Jardim América e preparou o cenário. Como pano de fundo, um belo banner, com Júve abraçado a uma criancinha, e o sorrisão estampado na cara. Belo não?



Quem não gostou muito foi o prefeito, que achou a propaganda exagerada.

Também pudera. Se o prefeito, que é o prefeito, não se estampa nas propagandas e outdoors, porque um secretário o faria?

Pega leve Júve. Lembre-se que na vida pública, o bom secretário é aquele que não aparece.

Cadê as Emendas? (2)

Nunca pensei que o comentário fosse render tanto. DDD fez um DDD pra mim ainda na sexta-feira. Gostei do humor do deputado. Não é todo mundo que consegue apanhar e sorrir (alguém pensou no Brucutu?). Essa é uma característica importante para quem quer prosperar na política.

Até então normal. Mas na terça-feira o DDD chamou toda a imprensa para se explicar e responder a pergunta do momento. Aliás, genial a estratégia do deputado. Ao invés de se estapear com Jonas Brucutu da Gleba, DDD foi por outro caminho. Disse que emendas eram poucas e que foram trocadas, em uma barganha milagrosa, por ações políticas. Dessa forma teria conseguido vultuosas obras, como a Av. Ex-Vitória Régia, as UTI’s do Santo Antonio e a pavimentação da estrada até o aeroporto.

Então o deputado é o cara?”, me pergunta Rozicleysson, o pedreiro da equipe Barbas de Molho.

Mais ou menos. Se tudo que DDD falou for verídico, o conselho é que ele largue a política e abra um “brique-braque”, daqueles que só trabalha com troca. Sua habilidade de escambo lhe renderia fortunas na vida privada.

O detalhe é “se for verdade”. Mesmo que DDD tenha feito tudo aquilo, ele não tem como comprovar. As emendas parlamentares são carimbadas com o nome do deputado. As obras conseguidas por ação política não. Tanto que a Av. Vitória Régia tem uma dúzia de donos. DDD, JC, Leitão e até o secretário do acarajé, todos eles já se credenciaram os “autores”. Mas no DNA dos documentos do governo do Estado, o pai da criança é o Maggi.

Dá só uma olhada na lista de coisas que o DDD falou que fez. Lembrem-se: Ele trocou as emendas por todas essas ações políticas.







Se alguém quiser reivindicar essas obras anunciadas pelo deputado é só mandar um e-mail para o Barbas.


As novas emendas

DDD aproveitou para falar onde vai gastar suas emendas desse ano. Aumentou um pouco a prenda e decidiu investir R$ 1,3 milhão. Como o Barbas tinha pré-anunciado, o deputado interurbano optou por fracionar suas emendas. Foram 10 fatias, 3 para entidades de classe. Para asfalto, como JC queria, foi só uma merreca. Olha a lista aí:




Agora olha o que o homem da Mercedes achou da lista:



Se é do Fethab não dá para doar à entidades ou fazer PSF. Não tem problema. DDD falou na coletiva que se não der para aplicar o dinheiro onde ele indicou, o valor vai direto para asfalto. A proposta ta de pé deputado?

Eu vou acionar o relógio do Barbas. Começamos a contar a partir da entrevista concedida e vamos ver quanto tempo demora para esse dinheiro chegar na ponta final.

Dia 03/11/2009 às 10:41 Horas

Boa campanha a todos!